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Estado de Minas MINIST�RIO DA EDUCA��O

Militares e Olavistas pressionam Bolsonaro para desistir de Feder para o MEC

O economista j� virou alvo do grupo ideol�gicos e da base bolsonarista nas redes sociais


postado em 03/07/2020 14:47 / atualizado em 03/07/2020 17:43

Apesar das críticas, educadores e entidades elogiam a escolha de Feder, por ele ter experiência na gestão da educação pública(foto: Reprodução Internet )
Apesar das cr�ticas, educadores e entidades elogiam a escolha de Feder, por ele ter experi�ncia na gest�o da educa��o p�blica (foto: Reprodu��o Internet )
 

Alas ligadas a Olavo de Carvalho e aos militares no governo pressionam o presidente Jair Bolsonaro a reverter o convite feito ao atual secret�rio de Educa��o do Paran�, Renato Feder, para o Minist�rio da Educa��o (MEC). Antes mesmo de ser anunciado oficialmente, Feder j� virou alvo do grupo ideol�gicos e da base bolsonarista nas redes sociais.

Olavistas t�m um hist�rico de sucesso em frituras iniciadas nas redes sociais que terminaram em demiss�o, como a ex-secret�ria de Cultura, Regina Duarte, e os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (Sa�de) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo). Eles chamam a aten��o para a liga��o dele com o governador Jo�o Doria (PSDB) e dizem que a escolha foi feita para agradar empres�rios e apaziguar a guerra ideol�gica.

J� os militares foram surpreendidos com o convite do presidente e querem um nome ligado a eles, que acreditam ter mais for�a pol�tica. Passaram a divulgar tamb�m incoer�ncias em seu curr�culo.

Feder � formado em Administra��o de Empresas pela Funda��o Getulio Vargas (FGV). Seu curr�culo na plataforma Lattes indica que ele tem um "mestrado em andamento" desde 2002 em Economia pela Universidade de S�o Paulo (USP). Mas o site da secretaria da educa��o do Paran� informa que ele � "mestre em Economia".

Inconsist�ncias no curr�culo, como uma suspeita de fraude na disserta��o no mestrado na FGV e a conclus�o de um doutorado desmentido pela Universidade Nacional de Ros�rio (Argentina), est�o entre os fatores que levaram � queda do economista Carlos Alberto Decotelli, que nem chegou a tomar posse.

Contam tamb�m pontos contra Feder a suspeita de sonega��o fiscal da Multilaser, empresa da qual Feder � s�cio. E principalmente da poss�vel liga��o com o Centr�o, Feder teve o apoio do governador do Paran�, Ratinho Jr (PSD), partido do ex-ministro e ex-prefeito de S�o Paulo Gilberto Kassab.

O ministro das Comunica��es, F�bio Faria, tamb�m � do PSD. Ao anunci�-lo para o cargo em junho, Bolsonaro disse que se tratava-se de uma escolha pessoal.

Para os militares, Feder � um empres�rio que quer fazer carreira na pol�tica, mas n�o tem experi�ncia. O secret�rio do Paran� tem apoio da Funda��o Lemann, por exemplo, algo que tamb�m incomoda militares.

O nome tamb�m n�o agradou aos evang�licos, cujos l�deres no Congresso tamb�m t�m pressionado o presidente. O mesmo ocorreu com o educador Mozart Neves, que chegou a ser convidado para ser ministro no in�cio do governo Bolsonaro, mas depois o presidente voltou atr�s por causa das press�es.

Por outro lado, educadores e entidades elogiam a escolha de Feder, por ele ter experi�ncia na gest�o da educa��o p�blica.

O Semesp, entidade que re�ne universidades particulares de S�o Paulo, soltou nota dizendo que a indica��o "renova as expectativas de que sob sua gest�o o MEC consiga superar os dif�ceis desafios que v�m sendo enfrentados pela educa��o brasileira" j� que ele j� teria "manifestado sua inclina��o para pol�ticas p�blicas mais eficientes, consistentes e objetivas e estrat�gias pedag�gicas mais inovadoras".


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