
A atualiza��o do entendimento da SBI sobre a cloroquina ainda requisita que o pr�prio Minist�rio da Sa�de reavalie a orienta��o de tratamento para que n�o gaste dinheiro p�blico em tratamento que "s�o comprovadamente ineficazes e pode causar efeitos colaterais".
A SBI pede que o recurso p�blico seja usado em medicamentos que comprovadamente “s�o eficazes e seguros para pacientes com covid-19 e que est�o em falta, tais como anest�sicos para intuba��o de pacientes que precisam ser submetidos � ventila��o mec�nica”.
Anteriormente, a entidade apenas deixava a crit�rio dos profissionais de sa�de a avalia��o pelo uso ou n�o do composto, sendo uma decis�o entre m�dico e paciente e levando em conta o quadro cl�nico do doente. A contraindica��o foi explicitada a partir do resultado de dois estudos cl�nicos, que foram divulgados nesta quinta-feira (16/7).
Segundo a nota, os ensaios foram publicados em revistas m�dicas prestigiosas avaliando a efic�cia e seguran�a da hidroxicloroquina mesmo que em pacientes com os primeiros sintomas da doen�a. Em ambas as an�lises, foram praticadas a metodologia randomizada, ou seja, quando se controla dois grupos em situa��es semelhantes, em que um recebe a dose da subst�ncia avaliada e o outro n�o.
Um dos estudos avaliou pacientes em 40 estados americanos e 3 prov�ncias do Canad�. Segundo a SBI, n�o houve nenhum benef�cio cl�nico, j� que, al�m do uso n�o revelar redu��o dos sintomas, da hospitaliza��o ou da mortalidade, o que se observou foram efeitos colaterais adversos, como diarr�ia e v�mito. O outro estudo, que ocorreu na Espanha, tamb�m n�o mostrou efic�cia na redu��o da carga viral ou na dura��o dos sintomas.
Mesmo sem evid�ncias cient�ficas, o Minist�rio da Sa�de incluiu a cloroquina como medicamento para tratamento de pacientes infectados pelo novo coronav�rus com sintomas leves em uma nota informativa divulgada em 20 de maio. Titulares de sete secretarias da pasta deram aval ao documento. Depois disso, o minist�rio ainda ampliou a orienta��o de uso da medica��o no tratamento de pacientes da COVID-19 e passou a orientar o uso terap�utico precoce do medicamento para gestantes e as crian�as.