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Estado de Minas

Vacinas contra a COVID-19: Brasil se torna local de testes para quatro possibilidades

M�dica do Hospital das Cl�nicas de SP foi a primeira brasileira a testar vacina chinesa. Mais dois testes de imunizantes tamb�m foram aprovados pela Anvisa; agora s�o 4 sendo avaliados no pa�s


22/07/2020 10:52 - atualizado 22/07/2020 11:19

Stefania Teixeira, 27 anos, recebeu dose da CoronaVac pouco antes do anúncio oficial dos testes, feito pelo prefeito de São Paulo, João Doria(foto: AFP )
Stefania Teixeira, 27 anos, recebeu dose da CoronaVac pouco antes do an�ncio oficial dos testes, feito pelo prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (foto: AFP )
A corrida mundial em busca da imuniza��o contra o novo coronav�rus conta, mais uma vez, com o Brasil para avan�ar nas fases de testes. Depois do an�ncio de resultados positivos da vacina de Oxford, que forneceu 5 mil doses a volunt�rios brasileiros, e o in�cio das aplica��es da chinesa CoronaVac no pa�s, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprovou ontem mais um ensaio cl�nico para verificar a efic�cia de duas novas vacinas contra o v�rus.

Ontem, a principal desenvolvedora da vacina de Oxford declarou ser poss�vel, mas n�o certo, que as doses estejam dispon�veis at� o fim do ano. “A meta do final do ano para ter a vacina dispon�vel � uma possibilidade, mas n�o h� absolutamente certeza sobre isso, porque precisamos que algumas coisas aconte�am”, disse a cientista da Universidade de Oxford, Sarah Gilbert, � R�dio BBC.

O governo federal sinalizou a inten��o de um acordo para fornecimento de 30 milh�es de doses at� o fim do ano. Ser�o vacinas j� prontas para a aplica��o, visto que o Brasil n�o possui a tecnologia para produzir nacionalmente. O esperado � que a parceria totalize o fornecimento de 100 milh�es de doses. “Isso j� est� pactuado e n�s estamos discutindo a transfer�ncia dos recursos. Essa contrata��o prev� a transfer�ncia de tecnologia e o recebimento do insumo. O momento agora � o pagamento da AstraZeneca, a negocia��o do pagamento”, disse o ministro interino da Sa�de, Eduardo Pazuello, em coletiva de imprensa.

Na avalia��o de especialistas, ainda que haja uma inten��o de contrato e movimenta��o or�ament�ria para viabilizar o fornecimento, isso n�o � o mesmo que dizer que o acordo ser� concretizado. Apesar do estreitamento de la�os com a universidade brit�nica, o que d� certa vantagem de negocia��o ao governo brasileiro, essa carta na manga n�o � necessariamente o mesmo que dizer que o pa�s ser� o primeiro a receber a vacina. At� porque outros pa�ses desenvolvidos e com maior capacidade de compra j� fizeram as demandas antes mesmo de a fase 3 de testes ter in�cio.

Por isso, a m�dica Rosana Richtmann, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, acredita ser mais prov�vel que a tecnologia chinesa chegue primeiro � popula��o brasileira. “A tecnologia de Oxford � mais complexa e, por isso, o Brasil precisa comprar. Estados Unidos, pa�ses europeus j� est�o fazendo isso. Ent�o � mais fact�vel que, se comprovada a efic�cia, a vacina chinesa chegue com mais facilidade, porque o (Instituto) Butantan consegue reproduzir. Para que a brit�nica seja difundida, o governo precisa agir”, disse a m�dica, logo ap�s o in�cio dos testes no Brasil da vacina produzida em Oxford.

Efic�cia


A CoronaVac come�ou a ser aplicada ontem, no Hospital das Cl�nicas de S�o Paulo, onde 890 volunt�rios ser�o testados. A pesquisa ser� realizada em 12 centros de seis unidades federativas: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paran�. Ao todo, 9 mil volunt�rios da sa�de que ainda n�o tenham contra�do o v�rus participar�o do ensaio. A primeira volunt�ria a receber a vacina chinesa foi a cl�nica geral Stefania Teixeira Porto, 27 anos, que comemorou a aplica��o da primeira dose. “Passamos por meses t�o dif�ceis, ent�o � uma inje��o de �nimo poder participar disso e contar para as pessoas no futuro que fiz parte disso. Estou muito contente”, celebrou.

No mesmo dia, a Anvisa aprovou mais um ensaio cl�nico para verificar a efic�cia de duas vacinas contra o novo coronav�rus. A BNT162b1 e a BNT162b2 ser�o testadas dentro de um mesmo estudo e est�o sendo desenvolvidas pelas empresas BioNTech e Pfizer.


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