
Dor de cabe�a, tosse e espirros. Todos s�o sintomas comuns tanto para a gripe quanto para a COVID-19. Muitas vezes, as semelhan�as fazem com que pacientes demorem, ou sequer procurem cuidados m�dicos, preferindo ficar em casa a se expor em ambiente hospitalar.
Tal atitude pode determinar vida ou morte no caso do novo coronav�rus. At� o momento, a Secretaria de Sa�de do Distrito Federal, por meio do Servi�o de Verifica��o de �bitos (SVO), identificou 39 �bitos em resid�ncias causadas pela doen�a.
No primeiro semestre de 2020, o SVO registrou, no total, a remo��o de 720 corpos. No mesmo per�odo de 2020, esse n�mero subiu para 987. No caso de d�vida, os m�dicos s�o claros: o indicado � procurar acompanhamento hospitalar o quanto antes.
A infectologista do Hospital �guas Claras, Ana Helena Germoglio, lembra, ainda, que a automedica��o � contraindicada. "Pacientes com a COVID-19 devem ficar atentos a sinais de piora cl�nica, que s�o, principalmente, febre persistente e falta de ar", detalha. "De forma alguma, o paciente deve retardar o atendimento, em caso de piora cl�nica, tentando obter �xito com terapias domiciliares. Compensa pecar pelo excesso", ressalta.
O empres�rio Dartanhan Feitosa, 40 anos, demorou 10 dias, depois de o primeiro sintoma da COVID-19, para procurar um hospital. "A gente fica naquela de que n�o vai acontecer com a gente e, quando v�, estamos infectados", afirma. No in�cio, ele teve febre, coriza e tosse. "Pelos sintomas de gripe, imaginei que n�o fosse nada s�rio", disse.
O alerta para o coronav�rus aconteceu no momento em que surgiram dores mais fortes, e ele perdeu paladar e olfato. "Foi quando decidi ir ao m�dico." Depois da confirma��o, retornou para casa e cumpriu os 14 dias em quarentena. "Se tivesse feito o teste antes, com certeza, teria me cuidado mais, para me recuperar logo. �s vezes, a gente quer fugir da not�cia ruim, mas isso apenas atrapalha o tratamento da doen�a", avalia.
Tal atitude pode determinar vida ou morte no caso do novo coronav�rus. At� o momento, a Secretaria de Sa�de do Distrito Federal, por meio do Servi�o de Verifica��o de �bitos (SVO), identificou 39 �bitos em resid�ncias causadas pela doen�a.
No primeiro semestre de 2020, o SVO registrou, no total, a remo��o de 720 corpos. No mesmo per�odo de 2020, esse n�mero subiu para 987. No caso de d�vida, os m�dicos s�o claros: o indicado � procurar acompanhamento hospitalar o quanto antes.
A infectologista do Hospital �guas Claras, Ana Helena Germoglio, lembra, ainda, que a automedica��o � contraindicada. "Pacientes com a COVID-19 devem ficar atentos a sinais de piora cl�nica, que s�o, principalmente, febre persistente e falta de ar", detalha. "De forma alguma, o paciente deve retardar o atendimento, em caso de piora cl�nica, tentando obter �xito com terapias domiciliares. Compensa pecar pelo excesso", ressalta.
O empres�rio Dartanhan Feitosa, 40 anos, demorou 10 dias, depois de o primeiro sintoma da COVID-19, para procurar um hospital. "A gente fica naquela de que n�o vai acontecer com a gente e, quando v�, estamos infectados", afirma. No in�cio, ele teve febre, coriza e tosse. "Pelos sintomas de gripe, imaginei que n�o fosse nada s�rio", disse.
O alerta para o coronav�rus aconteceu no momento em que surgiram dores mais fortes, e ele perdeu paladar e olfato. "Foi quando decidi ir ao m�dico." Depois da confirma��o, retornou para casa e cumpriu os 14 dias em quarentena. "Se tivesse feito o teste antes, com certeza, teria me cuidado mais, para me recuperar logo. �s vezes, a gente quer fugir da not�cia ruim, mas isso apenas atrapalha o tratamento da doen�a", avalia.
No caso do consultor de vendas Jairo Murada, 44, a demora no tratamento ajudou a agravar os sintomas. Quando ele come�ou a apresentar os primeiros sintomas da COVID-19, foi a tr�s hospitais particulares antes de ser internado. "Apenas na �ltima unidade de sa�de recebi o atendimento adequado. Tiraram uma chapa dos pulm�es e descobriram que estavam 25% comprometidos", detalha.
A partir da�, foram quatro dias dependendo de ventila��o mec�nica. Hoje, ele avalia a import�ncia da velocidade no atendimento. "� uma enfermidade na qual os sintomas acometem o corpo muito rapidamente. Em um dia, voc� come�a a apresentar alguns sinais mais leves e, no dia seguinte, tem uma piora dr�stica", opina Jairo.
"Nos dois primeiros dias, era uma forte dor de cabe�a. Poucos dias depois, come�aram os sintomas mais fortes, como fadiga intensa, dores por todo o corpo, olhos lacrimejando e ardendo e muita moleza", relembra. A partir do quinto dia, as medica��es para a febre n�o surtiam mais efeito.
"Nos dois primeiros dias, era uma forte dor de cabe�a. Poucos dias depois, come�aram os sintomas mais fortes, como fadiga intensa, dores por todo o corpo, olhos lacrimejando e ardendo e muita moleza", relembra. A partir do quinto dia, as medica��es para a febre n�o surtiam mais efeito.
Mesmo depois de cumprir a quarentena, o consultor continua o tratamento para a COVID-19. "� uma doen�a que deixa sequelas. Parece que o corpo n�o responde da mesma forma que antes", descreve. Para ajudar na recupera��o dos pulm�es, ainda afetados, Jairo mant�m o acompanhamento em visitas rotineiras no hospital. “Enquanto estava internado, quando infectado, fazia regularmente fisioterapia pulmonar para ampliar a capacidade respirat�ria. E, mesmo vencendo a batalha, continuo o tratamento para n�o haver sequelas piores”, diz.