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Estado de Minas GERAL

Metr� de SP avalia reduzir contrato de limpeza e desligar escadas rolantes


25/07/2020 12:33

O Metr� de S�o Paulo decidiu n�o pagar parte do sal�rio dos metrovi�rios neste m�s por causa de uma crise de caixa que se arrasta desde o come�o da pandemia do coronav�rus. Como rea��o, os funcion�rios da empresa decidiram marcar uma greve para a pr�xima ter�a-feira, caso n�o haja um acordo sobre pagamento at� a v�spera.

A Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos vem tentado h� dois meses um aporte para a opera��o da empresa, mas at� ontem n�o havia obtido aux�lio da Secretaria Estadual do Planejamento. Ambos os �rg�os est�o sob responsabilidade da gest�o Jo�o Doria (PSDB). O Metr� j� renegociou contrato de energia, que move os trens, a maior conta da empresa e avalia at� ter de reduzir contratos de limpeza, item essencial durante a crise, segundo o Estad�o apurou. Escadas rolantes devem ser desligadas e banheiros p�blicos - onde os passageiros podem lavar as m�os - podem ser fechados.

Entre janeiro e junho, o Metr� teve redu��o de R$ 730 milh�es em sua receita. Em 2019, neste per�odo, as entradas haviam sido de R$ 1,54 bilh�o. Em 2020, com uma queda de 65% no n�mero de passageiros, a receita foi de R$ 812 milh�es, segundo dados do Portal da Transpar�ncia. No momento, a opera��o acumula um preju�zo superior a R$ 365 milh�es.

A decis�o sobre o corte de sal�rio foi informada aos funcion�rios na noite de quinta-feira, por uma mensagem enviada pelo e-mail corporativo. O texto afirma que "o sal�rio do m�s de julho ser� processado no dia 31 de julho com redu��o de 10%". A diferen�a ser� paga, diz o texto, "t�o logo haja receita", sem fixar uma data.

Os metrovi�rios s�o a �nica categoria do funcionalismo paulista que ter� atraso salarial. A categoria vinha em uma negocia��o trabalhista por melhorias mas, at� agora, o Metr� havia evitado a greve. Com o atraso de pagamento, os metrovi�rios fizeram assembleia ontem e decidiram pela paralisa��o.

A empresa n�o recebe aux�lio direto do governo porque, formalmente, n�o � uma estatal. � uma empresa de economia mista que faz parte da administra��o indireta. Nessa condi��o, pode nomear comissionados, por indica��o pol�tica, com sal�rios superiores ao teto do funcionalismo sem que haja ilegalidade - h� metrovi�rios com sal�rio acima dos R$ 30 mil.

Esfor�os

Por nota, a empresa confirmou o corte, mas n�o respondeu a uma s�rie de questionamentos da reportagem . "Todos os esfor�os do Metr� continuam em prol da manuten��o dos empregos", diz o texto.

A gest�o Doria tamb�m n�o respondeu perguntas feitas pelo Estad�o sobre o tema. Em nota, disse que "tem agido de forma respons�vel para garantir o pleno funcionamento de todos os servi�os" e espera "apoio federativo" para o transporte.


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