
O suspeito foi investigado por quatro meses, ap�s a den�ncia de um garoto, morador de Taguatinga. Durante o per�odo, agentes conseguiram identificar dois perfis falsos que o ped�filo utilizava no Instagram para atrair as v�timas e, posteriormente, amea��-las para conseguir materiais pornogr�ficos.
Em um primeiro momento, o acusado usava um perfil de uma mulher, jovem. Desse modo, conseguia a confian�a dos meninos e pedia fotos deles nus. Ap�s adquirir o material, pedia que as v�timas o seguissem em um segundo perfil, tamb�m falso, mas de um homem. Os nomes usados eram Talita e Henrique — o Instagram retirou as p�ginas da plataforma.
Segundo a delegada Elizabeth Frade, adjunta da 12ª DP, com materiais pornogr�ficos desses meninos, o ped�filo passava a amea��-los. “Ele passava a pedir v�deos de cunho sexual expl�cito e uma postura ativa dessas v�timas quanto a produ��o do material. Caso os pedidos n�o fossem atendidos, o acusado passava a falar que, se n�o recebesse a pornografia, divulgaria todas as fotos desses garotos pela internet”, explica.
Ele responder� pela armazenagem de conte�do pornogr�fico infantojuvenil e, tamb�m, por estupro virtual. “Essa � uma modalidade nova, com poucos casos julgados. Mas, nesse caso, temos elementos suficientes para comprovar que ele satisfazia a pr�pria lasc�via com esses materiais coagindo as v�timas. Ora pela vulnerabilidade da v�tima, ora por meio de amea�a”, esclarece a investigadora.