A nuvem de gafanhotos que est� na Argentina desde maio foi reduzida ainda mais na segunda-feira, dia 27. Segundo o Servi�o Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do pa�s (Senasa), 87% dos insetos foram eliminados com pulveriza��es a�reas e terrestres de inseticidas realizadas na quinta-feira (23), no s�bado (25) e na segunda. Ainda restam aproximadamente 50 milh�es de insetos que permanecem na cidade de Federaci�n, na prov�ncia de Entre Rios, a 10 quil�metros da divisa com o Uruguai e a cerca de 90 quil�metros da cidade ga�cha de Barra do Quara� - divisa com o Brasil.
Apesar das baixas temperaturas e da chuva, observadas na regi�o desde domingo, dia 26, limitarem a movimenta��o do gafanhotos, fiscais estaduais agropecu�rios do Rio Grande do Sul afirmam que o alerta sobre a entrada destes insetos no territ�rio brasileiro permanece.
Os insetos remanescentes est�o estacionados em copas de eucaliptos e laranjeiras, disse o Senasa. T�cnicos da entidade preveem eliminar o aglomerado restante at� o fim desta semana com novas aplica��es de inseticidas. "O objetivo principal era romper a nuvem e n�o permitir a jun��o novamente, o que n�o aconteceu at� o momento. Durante o dia de ontem, foram detectados gafanhotos vivos, a maioria isolados, mas as a��es em campo continuam nos pr�ximos dias", afirmou o coordenador do Programa de Controle de Gafanhotos e Tucuras do Senasa, H�ctor Medina, em nota divulgada para a imprensa.
Uma segunda nuvem de insetos, localizada no norte da Argentina, na prov�ncia de Chaco, tamb�m continua sendo monitorada. T�cnicos do Senasa ainda n�o identificaram a sua localiza��o exata por estar em �rea de dif�cil acesso, mas afirmam que o aglomerado se desloca em curso semelhante � dire��o tomada pela primeira nuvem e em baixa velocidade. Estima-se que esta nuvem tenha o dobro do tamanho da primeira infesta��o, de cerca de 800 milh�es de insetos.
O Paraguai tem uma outra nuvem de gafanhotos (um total de tr�s � monitorado pelos pa�ses da Am�rica do Sul), localizada no Departamento Central do Chaco, em Boquer�n, pr�ximo � divisa com o norte da Argentina, a cerca de 200 quil�metros, segundo o Servi�o Nacional de Sa�de e Seguran�a Vegetal do Paraguai (Senave). De acordo com fiscais agropecu�rios brasileiros, esta nuvem est� cerca de 600 quil�metros distante da fronteira com o Brasil.
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