Uma a��o da Guarda Civil Municipal contra um baile funk clandestino terminou com a morte de uma jovem de 19 anos, na madrugada deste domingo, 2, em Rio Claro, interior de S�o Paulo. Um jovem de 29 anos tamb�m foi atingido e est� internado. O autor do disparo, um guarda municipal que n�o teve a identidade divulgada, alegou que o tiro foi acidental. Ele foi preso e autuado por homic�dio culposo, sem inten��o de matar.
De acordo com a prefeitura, a Guarda Municipal recebeu den�ncia de moradores sobre a festa com aglomera��o, no Jardim Panorama, em plena pandemia do coronav�rus. At� este domingo, a cidade est� na fase laranja do Plano S�o Paulo de flexibiliza��o e festas e bailes est�o proibidos. Quatro viaturas foram deslocadas para o local, onde os guardas constataram uma grande aglomera��o e tentaram dispersar os jovens. Houve rea��o dos presentes. Segundo o registro policial, o guarda achou que a arma estava descarregada e teria tentado colocar balas de borracha, quando houve o disparo.
A jovem Gabrielle Mendes da Silva e o rapaz Jos� Felipe de Lima Verneck foram atingidos. Ambos foram socorridos, mas Gabrielle n�o resistiu � gravidade do ferimento. Verneck levou um tiro na perna, mas est� fora do risco de morte. O autor do disparo foi detido e levado � delegacia da Pol�cia Civil. Ele alegou que a arma disparou acidentalmente no momento em que ele a municiava com balas de borracha. O GCM ficou preso, mas foi arbitrada fian�a de R$ 5 mil.
Com a ajuda de colegas, ele pagou a fian�a e foi liberado para responder ao inqu�rito em liberdade. A Pol�cia Civil informou que j� est� convocando testemunhas para tomar o depoimento no inqu�rito que apura o caso. O corpo da jovem est� sendo velado no Vel�rio Municipal e ser� sepultado no fim da tarde deste domingo no Memorial Parque das Meninas, em Rio Claro.
A Secretaria Municipal de Seguran�a informou que a arma calibre 12 do guarda foi apreendida para per�cia e ele foi afastado das fun��es operacionais at� que a Pol�cia Civil conclua o inqu�rito e a justi�a se manifeste sobre o caso. Um inqu�rito administrativo foi aberto para apurar a conduta t�cnica do guarda durante o evento.
Em nota, a GCM informou que lamenta a fatalidade e que o caso ser� rigorosamente apurado, inclusive pela corpora��o. "N�o podemos, nem devemos fazer julgamentos precipitados. At� que as investiga��es terminem, o GCM est� afastado das atividades operacionais. O que estiver de acordo com a lei ser� cumprido", diz a nota.
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Interven��o da GCM em baile funk termina com morte de jovem em Rio Claro
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