No primeiro domingo de banho liberado nas praias da cidade do Rio de Janeiro, cariocas se aglomeraram na orla, alguns deles sem m�scara, infringido as regras de distanciamento definidas para o atual per�odo de pandemia. Sessenta pessoas foram multadas pela Guarda Municipal, nas zonas sul e oeste, por n�o protegerem devidamente o rosto. Neste s�bado, 1, foram 63.
Em todo final de semana, cerca de 400 pessoas foram retiradas da areia. Um homem chegou a ser levado � 12� Delegacia de Pol�cia, em Copacabana, por n�o usar m�scara e por se recusar a mostrar identifica��o aos guardas.
O banho de mar estava proibido no Rio desde mar�o, quando o n�mero de casos de contamina��es e mortes come�ou a subir e a prefeitura imp�s uma s�rie de regras de isolamento � popula��o. Neste s�bado, o mergulho e a presen�a de vendedores ambulantes foram liberados. Mas a perman�ncia na areia n�o.
A flexibiliza��o foi anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) na �ltima sexta-feira. "A curva de �bitos caiu. Temos a esperan�a de n�o ter uma segunda onda da doen�a no Rio. � medida que olhamos os indicadores, nossa convic��o e f� � de que n�o teremos uma segunda onda", afirmou.
Nesta quinta fase do processo de flexibiliza��o do isolamento social, a prefeitura liberou tamb�m a abertura volunt�ria das escolas particulares; a extens�o do hor�rio de funcionamento de bares, restaurantes e lanchonetes at� 1h; a retomada do hor�rio habitual dos shoppings, de 10h �s 22h; e a antecipa��o da abertura das lojas de rua de 11h para 9h.
Em assembleia virtual, ontem, professores de escolas particulares decidiram, no entanto, manter as aulas via internet. "N�o nos negamos a trabalhar, e estamos trabalhando muito no teletrabalho, mas estamos em greve pela vida", afirmou o presidente do Sindicato dos Professores do Munic�pio do Rio de Janeiro e Regi�o (SinproRio), Oswaldo Teles.
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