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Estado de Minas DISTRITO FEDERAL

Advogado de picado por naja nega tr�fico: 'Era colecionador'

Segundo o defensor de Pedro Henrique Lehmukl, jovem nunca comercializou animais silvestres ou ex�ticos


16/08/2020 15:46

Pedro foi indiciado mais de 20 vezes pela Polícia Civil do DF.(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Pedro foi indiciado mais de 20 vezes pela Pol�cia Civil do DF. (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Indiciado 23 vezes pela Pol�cia Civil do Distrito Federal (PCDF) por tr�fico de animais silvestres, associa��o criminosa, maus-tratos e exerc�cio ilegal da profiss�o, o estudante de medicina veterin�ria picado por uma naja que criava ilegalmente em casa se manifestou para a imprensa pela primeira vez. O advogado criminalista Bruno Rodrigues, respons�vel pela defesa de Pedro Henrique Krambeck Lehmukl, 22 anos, concedeu entrevista ao Correio Braziliense, e negou as acusa��es. Ele alega que o jovem nunca vendeu animais silvestres ou ex�ticos.

A pol�cia concluiu as investiga��es na �ltima quinta-feira e o inqu�rito foi entregue � Justi�a. Em mais de um m�s de apura��o, os investigadores da 14ª Delegacia de Pol�cia (Gama) conclu�ram que o suspeito comprava os animais de outras unidades da Federa��o e os revendia para ganhar dinheiro. De acordo com o advogado, no entanto, Pedro Henrique “nunca foi traficante e era apenas um colecionador, um criador apaixonado por animais”.

O advogado criminalista Bruno Rodrigues classifica como ‘absurda’ a acusa��o de maus-tratos. “A maioria das cobras foi adquirida de pessoas que pretendiam abandonar os animais por estarem doentes ou at� pela perda de interesse em continuar criando. Pedro sempre cuidou muito bem dos animais, cada um recebeu at� nome pr�prio e isso est� provado no processo”, ressalta Bruno Rodrigues.

O jovem picado pela naja tamb�m responder� pelo exerc�cio ilegal da profiss�o de veterin�rio, uma vez que v�deos colhidos pelos policiais o mostraram realizando uma cirurgia em uma cobra. O advogado tamb�m nega essa acusa��o e afirma que Pedro contratou equipes de veterin�rios, cirurgi�es e anestesistas para a realiza��o do procedimento cir�rgico, “para cuidar da sa�de de uma das cobras que adquiriu j� doente”.

Segundo o delegado � frente das investiga��es, Willian Andrade, alguns professores da Uniceplac, faculdade onde o rapaz estava matriculado sabiam da atividade il�cita e que a associa��o criminosa come�ou na pr�pria institui��o. O investigador afirmou que os estudantes chegavam a fazer rifas de cobras. “Ele (Pedro) jamais participou de rifas envolvendo animais. As acusa��es feitas pela pol�cia s�o desproporcionais aos fatos apurados, especialmente a imputa��o de organiza��o criminosa. � uma fic��o, afronta a boa t�cnica jur�dica”, rebate a defesa.

Al�m do jovem, outros 10 foram indiciados no esquema de tr�fico de animais, entre eles o padrasto de Pedro Henrique, o tenente-coronel da PMDF Cl�vis Eduardo Condi; a m�e, a advogada Rose Meire dos Santos; o amigo Gabriel Ribeiro de Moura; o comandante do Batalh�o da Pol�cia Militar Ambiental (BPMA), Joaquim Elias Costa Paulino; e a professora da Uniceplac Fabiana Sperb Volkweis — em troca de mensagens pelo WhatsApp, a docente sugere a um estudante que ele solte as cobras no mato.

A Uniceplac criou comiss�o interna criada para a an�lise do Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) dos envolvidos no caso da posse ilegal de animais silvestres e afirmou que “segue acompanhando o processo para tomar as medidas administrativas cab�veis”.


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