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Estado de Minas

Justi�a autoriza pris�o de seis filhos e uma neta da deputada Flordelis

Dois deles atuam no gabinete da deputada desde mar�o do ano passado e recebem, cada um, R$ 15,7 mil. Assim como a parlamentar, todos s�o acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo


24/08/2020 11:37 - atualizado 24/08/2020 14:48

Seis filhos e uma neta da deputada Flordelis Souza (PSD-RJ) s�o alvos de mandados de pris�o preventiva no �mbito do caso do homic�dio de Anderson do Carmo, ent�o marido da parlamentar. Ela � apontada pelo Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MP-RJ) como mentora do assassinato. Tamb�m foi determinada a pris�o preventiva de outras duas pessoas, somando nove mandados, e no total 11 pessoas foram denunciadas.

Andr� Luiz de Oliveira, Carlos Ubiraci Francisco da Silva, Adriano dos Santos Rodrigues, Marzy Teixeira da Silva, Fl�vio dos Santos Rodrigues e Simone dos Santos Rodrigues, sendo esses dois �ltimos filhos biol�gicos da deputada, foram denunciados e tiveram pris�o preventiva decretada. Andr� e Carlos s�o tamb�m secret�rios parlamentares da deputada. Ambos est�o no cargo desde mar�o do ano passado e recebem, cada um, R$ 15,7 mil. No caso de Fl�vio, ele j� estava preso desde o ano passado.

A outra pris�o � contra Rayane dos Santos Oliveira, neta de Flordelis, que foi adotada por Simone. O Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-RJ) informou que n�o requereu mandado de pris�o contra Flordelis pelo fato de ela ter imunidade parlamentar, podendo ser presa apenas em flagrante.

Segundo den�ncia do MP, Flordelis e os demais dez denunciados mataram Anderson do Carmos em 16 de junho do ano passado em sua casa, em Niter�i (RJ). O MP aponta que Flordelis arquitetou o homic�dio, tendo convencido o executor direto e os demais acusados a participarem do crime e simular um latroc�nio. A parlamentar teria tamb�m comprado a arma e avisado que o ent�o marido havia chegado em casa.

Conforme o MP, o motivo do crime seria o fato de a v�tima ter um "rigoroso controle das finan�as familiares e administrar os conflitos de forma r�gida, n�o permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais pr�ximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa fam�lia".

De acordo com a den�ncia, as a��es dos envolvidos s�o descritas em diferentes etapas, "como no planejamento, incentivo e convencimento para a execu��o do crime, assim como em tentativas de homic�dio anteriores ao fato consumado". O grupo teria, segundo o MP, tentado envenenar Anderson seis vezes, administrando veneno em sua comida e bebida.

A reportagem entrou em contato com o gabinete de Flordelis, mas as liga��es n�o foram atendidas. Um e-mail foi enviado, mas ainda n�o houve resposta.


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