Foram registrados tr�s novos tremores nesta ter�a-feira, 1�, na Bahia, segundo o Laborat�rio Sismogr�fico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os terremotos aconteceram em Amargosa e Santo Ant�nio de Jesus, e foram sentidos tamb�m em S�o Miguel das Matas - todas cidades do Rec�ncavo.
O primeiro tremor foi registrado �s 3h32, em Amargosa. �s 6h30, moradores dizem ter sido acordados por um novo tremor. Oficialmente, o segundo terremoto foi registrado somente �s 6h37, em Santo Ant�nio de Jesus, e o terceiro, �s 10h25, novamente em Amargosa. Os abalos s�smicos tiveram, respectivamente, magnitudes, de 1.8, 2.24 e 1.96. Os tremores registrados nesta ter�a foram, novamente, considerados de baixa magnitude na Escala Richter.
Desde domingo, 30, j� s�o 16 tremores de terra registrados em Amargosa, considerada uma regi�o sismog�nica - mais propensa a ter abalos de terra, segundo sism�logos. � poss�vel que o tremor sentido em S�o Miguel das Matas seja resultado do abalo em Amargosa, j� que as ondas s�smicas percorrem uma dist�ncia e se fazem sentir em outros locais, at� perder velocidade e for�a. As duas est�o separadas por uma dist�ncia de 22,9 quil�metros.
Ainda era madrugada, �s 3h32 do hor�rio local, nesta ter�a-feira, quando a professora Raiane Silva, de 31 anos, sentiu o que parecia ser o tremor da explos�o de uma bomba, no distrito de Corta M�o, em Amargosa, no Rec�ncavo Baiano. "S� consegui cochilar, pensando que poderia vir um pior", disse ao Estad�o.
A zona rural da cidade de S�o Miguel das Matas, relatou o prefeito Z� Renato (PP), tamb�m sentiu novos tremores �s 9h desta ter�a. Mas tamb�m n�o h� confirma��o de um terceiro terremoto, at� o momento, nos dados sismol�gicos do Centro de Sismologia da Universidade de S�o Paulo (USP) e da UFRN.
Um morador da cidade de Concei��o De Feira, a 120 quil�metros de Amargosa, tamb�m registrou, �s 7h30, no site do Centro de Sismologia da USP, ter sentido um tremor. Ainda n�o h� informa��es sobre a magnitude do terremoto.
Em Corta M�o, considerado epicentro dos terremotos, segundo o Laborat�rio da UFRN, a professora Raiane Santos Silva contou que os moradores j� n�o dormem tranquilamente. "A gente fica assustado agora. Porque domingo foi mais forte e j� ficamos pensando que podemos ter um problema maior", afirmou. No domingo, o terremoto mais forte teve magnitude de 4,6 - capaz de rachar paredes, danificar telhas e sacudir prateleiras, por exemplo.
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