Durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, o comando da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) foi questionado sobre a declara��o do presidente Jair Bolsonaro de que "ningu�m pode obrigar ningu�m a tomar vacina". Representantes da entidade evitaram citar o brasileiro nominalmente, mas refor�aram a import�ncia da vacina��o e garantiram que um imunizador para o coronav�rus n�o ser� aprovado sem passar por todas as etapas cl�nicas necess�rias. "Vacinas salvam vidas", pontuou a cientista-chefe do �rg�o, Soumya Swaminathan.
A pediatra indiana acrescentou que espera resultados de algumas pesquisas no fim deste ano. "Falando de forma realista, a segunda metade de 2021 � quando podemos come�ar a ver a doses sendo distribu�das para os pa�ses, para que comecem a imunizar suas popula��es", afirmou.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, assegurou que n�o endossar� vacina que n�o tenha seguran�a e efic�cia comprovadas. Ele criticou o movimento antivacina e destacou a import�ncia da vacina��o em massa para a erradica��o da var�ola e o combate ao ebola. "Todos n�s esperamos ter uma not�cia positiva sobre vacina ainda este ano", ressaltou, acrescentando que a prioridade inicial ser� a vacina��o de profissionais de sa�de e grupos de risco.
Tedros comentou ainda que h� evid�ncia de que corticoides podem ajudar no tratamento de pacientes de coronav�rus entubados, embora tenham potencial efeito negativo em pessoas com a vers�o moderada da doen�a. "A OMS, portanto, recomenda o uso de corticoides apenas em pacientes que estejam severamente ou criticamente doentes", explicou.
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