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Estado de Minas GERAL

Feriad�o marca volta do crescimento na ocupa��o de hot�is e pousadas


07/09/2020 21:43

Pela primeira vez desde o in�cio da pandemia de coronav�rus, hot�is e pousadas de diferentes regi�es do Brasil tiveram alta na procura por vagas e unidades operando no limite da capacidade permitida durante o feriad�o prolongado do 7 de Setembro. Segundo a Associa��o Brasileira da Ind�stria de Hot�is (ABIH Nacional), os turistas optaram por fazer deslocamentos mais curtos e dentro da pr�pria regi�o - em alguns lugares, a taxa de ocupa��o chegou a atingir 90%.

"A procura aumentou principalmente para os destinos regionais, como Jericoacoara (CE), Porto de Galinhas (PE), Pipa (RN). Ent�o esses destinos, em que d� para colocar a fam�lia no carro e se deslocar at� 300 quil�metros, tiveram ocupa��o muito boa, mas o turismo de neg�cio, como em S�o Paulo, ainda ficou muito baixo, em torno de 10%", diz Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional.

Para Linhares, o boom registrado no feriad�o seria reflexo do longo per�odo da pandemia no Pa�s, que j� dura seis meses. "O brasileiro est� cansado do isolamento, a ponto de n�o aguentar mais ficar dentro de casa", argumenta. Segundo afirma, os hot�is receberam orienta��o contra a covid-19 e desenvolveram protocolos de seguran�a.

Embora variem de acordo com as normas de cada regi�o, as regras, em geral, incluem limitar a capacidade total da unidade, fazer check-in eletr�nico, ter �lcool em gel dispon�vel em todos os ambientes, usar m�scara nas �reas comuns e op��o de caf� da manh� no quarto, sem cobran�a de taxa extra.

Em Santos, no litoral paulista, as hospedagem voltaram a ter boa movimenta��o de turistas. "Na Baixada Santista, os hot�is est�o com limite de 60%, e eu ocupei 60%. Na verdade, a ocupa��o s� n�o foi maior porque n�o pode", diz o recepcionista Edgard Laporta Neto, do Monte Serrat Hotel.

Laporta Neto relata que, por medida de preven��o, a unidade fechou o restaurante e outras �reas de lazer, como academia e sala de jogo, e serviu caf� da manh� diretamente no quarto do h�spede. "As pessoas podem sair de casa e manter o cuidado", afirma.

No Unique Garden, em Mairipor�, a ocupa��o foi de 60% durante o feriado - a m�xima permitida nessa etapa de retorno gradual da atividade. "Neste momento delicado, nosso maior compromisso � oferecer um ambiente seguro e saud�vel, alinhando a excel�ncia dos nossos servi�os aos mais modernos protocolos sanit�rios para combater a dissemina��o da covid-19", diz mensagem destinada aos h�spedes.

No Rio, hot�is tamb�m descrevem maior procura. "Neste fim de semana o movimento foi muito maior do que nos dias anteriores", diz um funcion�rio do Hotel Atl�ntico, em Copacabana, onde as mesas do restaurante foram afastadas para cumprir o distanciamento. "A lota��o ficou entre 50% e 60%."

Um dos principais destinos tur�sticos do Nordeste, Porto de Galinhas, em Pernambuco, teve vagas disputadas no feriad�o. "Lotou na sexta, s�bado e domingo. O telefone n�o parava de tocar. Tamb�m teve muita gente que bateu na porta, sem avisar, e precisou voltar porque n�o tinha mais vaga", conta a recepcionista Solange Gomes, a Sol, da Pousada Maria Bonita.

Em Porto, hot�is e pousadas precisam operar com at� 50% da capacidade, de acordo com as regras locais. "Mas tinha muita gente: as piscinas naturais ficaram cheias", diz Sol.

Famoso destino no Cear�, Jericoacoara tamb�m registrou aglomera��es nas praias. "A vila s� abriu em agosto e, agora, a procura foi muito forte", relata Jasmin Silva, do setor de reservas da Pousada Sahara.

No local, o h�spede agendava o hor�rio das refei��es e os sete quartos ficaram ocupados durante o feriado, uma vez que n�o h� restri��o de limite de vagas. O movimento, no entanto, deve cair durante a semana. "Para os pr�ximos dias, a gente quase n�o fez reserva ainda."

Presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhas diz que, apesar do movimento do feriad�o, o setor de turismo "vai ser o �ltimo a sair da crise provocada pela pandemia". "Se a gente considerar os fins de semana e feriados, s�o oito dias por m�s com boa ocupa��o: a hotelaria n�o sobrevive", afirma. "Para o setor, com alta carga tribut�ria, insumos caros e muitos colaboradores, o ponto de equil�brio � em torno de 50% todos os dias."


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