
"A Bahia assinou um acordo de coopera��o com o fundo soberano da R�ssia, o RDIF, para o fornecimento de 50 milh�es de doses da vacina Sputnik V, a primeira contra o coronav�rus registrada em todo o mundo", disse por meio das redes sociais.
No entanto, o protocolo para validar a fase 3 dos estudos cl�nicos, com testes em humanos, depende ainda de autoriza��o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).
Segundo o governador, se aprovada pelos �rg�os respons�veis, a vacina poder� ser fornecida para todo o Brasil. "Acredito na ci�ncia e estou confiante nos resultados. � mais um importante passo dado para salvar vidas humanas", disse ele.
Al�m da Bahia, em 27 de agosto, o Instituto de Tecnologia do Paran� (Tecpar) anunciou a inten��o de testar a vacina russa contra a covid-19 em pelo menos dez mil volunt�rios. O protocolo para validar a fase 3 dos estudos cl�nicos tamb�m deve ser submetido � Anvisa. Depois de aprovado, o Estado estima um prazo de duas semanas para realizar os ajustes finais. Em um cen�rio realista, o Tecpar espera iniciar os testes em volunt�rios em 50 dias.
A Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleia de Moscou, que trabalha com uma t�cnica inovadora que utiliza dois tipos de adenov�rus humanos para provocar uma rea��o imune ao Sars-CoV-2, causador da covid-19. Foi a primeira vacina contra o novo coronav�rus a ser registrada no mundo.
No dia 11 de agosto, as autoridades russas disseram que a vacina entrava na terceira e �ltima fase dos ensaios cl�nicos. O an�ncio foi recebido com ceticismo por muitos pesquisadores e alguns pa�ses como a Alemanha, que duvidaram da efic�cia e seguran�a do imunizante, principalmente pela falta de dados p�blicos sobre os ensaios realizados no momento do an�ncio. No entanto, o presidente Vladimir Putin afirmou que a vacina garantiu "imunidade de longa dura��o" contra a doen�a.
A R�ssia afirma que 40 mil pessoas devem participar do estudo durante a fase 3, iniciada na �ltima quarta-feira, 9, e os resultados iniciais dessa etapa s�o esperados para outubro ou novembro deste ano.
De acordo com a revista The Lancet, um grupo de pacientes que participou de um estudo preliminar da vacina russa contra o novo coronav�rus desenvolveu uma resposta imune sem nenhum efeito colateral s�rio. Os resultados dos dois testes, conduzidos em junho-julho deste ano, envolveram 76 participantes, mostraram que 100% deles desenvolveram anticorpos para a doen�a.