A Pol�cia Civil prendeu nesta sexta-feira, 11, Tiago Tadeu Faria, conhecido como Gianecchini, por suspeita de liga��o com ataques a bancos no interior de S�o Paulo. Faria ficou conhecido nacionalmente quando invadiu a apura��o do carnaval paulista em 2012 e rasgou as fichas contendo as notas das agremia��es. A pol�cia diz que ele era procurado por roubo a banco.
O homem foi preso na zona norte da capital pela equipe da 5� Delegacia de Investiga��es sobre Roubo a Bancos, do Departamento Estadual de Investiga��es Criminais (Deic). Segundo os investigadores, ele teria participa��o nos ataques contra ag�ncias do Banco de Brasil de Ourinhos e de Botucatu. Neste �ltimo caso, em 30 de julho, uma quadrilha com cerca de 40 integrantes promoveu uma madrugada de terror na cidade.
A pol�cia diz que Faria � suspeito ainda por casos de explos�o em bancos do Rio Grande do Norte, em 2017, e de Iacanga, no interior de S�o Paulo, em 2016. "A equipe da 5� Patrim�nio conseguiu informa��es sobre os deslocamentos de Faria. Os policiais conseguiram intercept�-lo na Avenida do Guac�. N�o houve rea��o", divulgou o Deic em nota.
Em agosto, um outro suspeito de envolvimento no caso de Botucatu havia sido preso em Sapopemba, na zona leste da capital. O ataque �s ag�ncias da cidade do interior terminou com um suspeito morto e dois policiais militares feridos. Outros integrantes da quadrilha ainda s�o investigados. A reportagem n�o conseguiu identificar na noite desta sexta-feira o respons�vel formal pela defesa de Faria.
Apura��o foi interrompida no �ltimo quesito em 2012
Quando a apura��o do carnaval paulistano de 2012 estava no �ltimo quesito, uma confus�o culminou com a invas�o de Tiago Tadeu Faria na �rea onde as notas eram lidas. Ele foi visto tomando um conjunto de papeis das m�os de um funcion�rio e o rasgou, fugindo do local na sequ�ncia. O ato foi sucedido por brigas e at� inc�ndios de carros aleg�ricos que estavam no estacionamento do Anhembi.
Ele chegou a ser preso pela pol�cia, mas terminou solto e classificou a agress�o como um "ato impensado". Faria se apresentava como membro da diretoria da Imp�rio de Casa Verde, v�nculo que foi negado pela escola, e j� havia sido preso anteriormente por recepta��o, quando se recebe um produto que � sabidamente fruto de furto ou roubo.
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