Sob sol intenso, calor de 31�C e sensa��o t�rmica ainda maior, as praias da zona sul do Rio de Janeiro lotaram novamente neste s�bado, 12, embora menos do que no final de semana anterior, que emendou com o feriado da Independ�ncia do Brasil e permitiu que, com tr�s dias de folga, mais turistas visitassem ao Rio.
Mesmo com menos gente, a aglomera��o voltou a acontecer neste s�bado pelo menos nas praias de Copacabana e Ipanema.
Desde mar�o, est� proibido permanecer na areia das praias do Rio, e a prefeitura alega que tem fiscalizado regularmente os locais. Mas o jornal O Estado de S. Paulo n�o encontrou nenhuma fiscaliza��o enquanto circulou por essas praias, das 14h30 �s 15h15 deste s�bado. Procurada, a prefeitura n�o se manifestou.
Na sexta-feira, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) cogitou liberar o acesso do p�blico aos est�dios, em jogos de futebol, como forma de reduzir a lota��o das praias. Por enquanto, os jogos de futebol t�m acontecido sem torcida.
"Nossa esperan�a � que as pessoas, indo para os est�dios no domingo, n�o v�o para a praia. Estamos tentando combinar, at� antecipar os hor�rios dos jogos um pouco. No est�dio tem espa�amento e todos de m�scara direitinho", afirmou o prefeito.
A ideia da prefeitura � que o Maracan�, que tem capacidade para quase 79 mil pessoas, fique limitado a receber de 10 mil a 12 mil lugares - cerca de 15% da lota��o. Mas essa proposta ainda est� em an�lise.
Outra medida anunciada na sexta-feira pelo prefeito para tentar reduzir o n�mero de banhistas foi a proibi��o de estacionamento de autom�veis ao longo de toda a orla do munic�pio, aos s�bados, domingos e feriados. Nada capaz de impedir a aglomera��o que se repetiu neste s�bado.
Praias cheias tamb�m no litoral de S�o Paulo
Com previs�o de temperatura na casa dos 35�C, turistas e moradores de Santos e Guaruj� tamb�m decidiram ir �s praias neste fim de semana.
Em Santos, moradores e turistas foram �s praias, muitos apenas para caminhar na beira d��gua, j� que est�o proibidos os guarda-s�is e cadeiras na areia. Mas alguns descumpriram a regra e se concentravam principalmente nas �reas onde est�o os coqueiros ou perto dos jardins. Ambulantes n�o podem colocar carrinhos na areia.
No in�cio da tarde, Nat�lia Kariny Medanha Ventura aproveitava a praia na companhia da filha Marjorie, de 12 anos, e do sobrinho Gustavo, 7.
Moradora de Salvador, ela est� em Santos para visitar os pais. "Olha, eu vi muita gente sem m�scara hoje. Eu e as pessoas que est�o comigo estamos usando. Acho que nessa hora o mais importante � cada um fazer sua parte", disse.
Muita gente na praia n�o usava m�scara e preferiu n�o falar sobre regras de distanciamento. Ao serem abordados pelo jornal O Estado de S. Paulo, um grupo com dois homens, duas mulheres e uma crian�a, todos da mesma fam�lia e que conversavam tranquilamente embaixo de um coqueiro, na areia da praia, encerraram a conversa e n�o quiseram dar entrevista.
A Prefeitura de Santos informou que, durante a manh� deste s�bado, a Guarda Civil Municipal realizou 898 abordagens na orla da praia, sendo 391 relacionadas a orienta��es para uso obrigat�rio de m�scara, 501 a respeito do uso da faixa de areia e seis referentes � presen�a de animais (c�es) na praia. N�o houve aplica��o de multas ou registro de problemas nas abordagens.
No Guaruj�, na Praia de Pitangueiras, guarda-s�is e grupos dominavam a faixa de areia e pouca gente usava m�scara. A prefeitura informou que fiscais percorreram as principais praias para verificar poss�veis irregularidades em rela��o a ambulantes e quiosqueiros. A atividade est� liberada no munic�pio, mas os profissionais devem seguir protocolos de higiene.
At� �s 13 horas deste s�bado, foram atendidas 30 ocorr�ncias referentes � disposi��o de mesas, cadeiras e guarda-s�is na faixa de areia. Tais itens foram proibidos por meio do decreto 13.814, publicado em 25 de julho no Di�rio Oficial do Munic�pio.
A equipe de fiscaliza��o aplicou advert�ncia aos ambulantes que descumpriram as regras estabelecidas e os infratores, por sua vez, foram obrigados a retirar os equipamentos da praia. No caso de reincid�ncia, poder�o ter o alvar� ou licen�a de funcionamento cassadas.
Em todas as abordagens realizadas pelas equipes da Prefeitura, as pessoas que n�o faziam uso de m�scara, atenderam �s recomenda��es e colocaram o equipamento de prote��o.
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