Mortes por covid cresceram 9 vezes no per�odo da gest�o interina de Pazuello

Depois de afastar dois m�dicos do cargo de ministro da Sa�de, o presidente Jair Bolsonaro optou por colocar o general do Ex�rcito Eduardo Pazuello no comando. Ele assumiu a pasta em 15 de maio, logo ap�s a sa�da de Nelson Teich, de quem era secret�rio executivo.

Em maio, no primeiro dia dele no cargo, o n�mero de mortes pelo novo coronav�rus no Brasil era de 14.817 e os casos confirmados, 218.223, segundo o pr�prio Minist�rio da Sa�de. Ontem, o n�mero chegou nas 134.174 mortes confirmadas e 4,4 milh�es de casos, segundo o cons�rcio de ve�culos de imprensa. O total de v�timas cresceu nove vezes no per�odo.

A primeira a��o efetiva de Pazuello no cargo foi atender ao pedido de Bolsonaro que Luiz Henrique Mandetta e Teich, os dois antecessores, se recusaram: recomendar a cloroquina para todos os pacientes de covid-19. Em documento divulgado em 20 de maio, o minist�rio orientou a prescri��o do medicamento desde os primeiros sinais da doen�a, apesar de v�rios estudos terem mostrado a falta de efic�cia do medicamento.

Em seguida, Pazuello acabou com as entrevistas coletivas di�rias. Em junho, ap�s o governo Bolsonaro restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, foi articulada uma parceria entre ve�culos de imprensa para manter a atualiza��o di�ria dos n�meros.

A principal aposta de Pazuello no cargo � que a vacina que est� sendo produzida pela Universidade de Oxford (Reino Unido), em parceria com o laborat�rio AstraZeneca, d� certo. Em 8 de setembro, foi firmado um contrato de encomenda tecnol�gica, que garante acesso a mais de 100 milh�es de doses do ingrediente farmac�utico.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.