
"Os testes seguem at� 15 de outubro. Mas estamos confiantes no resultado dessa vacina. Estamos avan�ando positivamente com esperan�a de que essa ser� uma das mais promissoras vacinas contra a COVID-19. Vamos respeitar os procedimentos de testagem, e ap�s aprova��o da Anvisa, o in�cio da vacina��o est� previsto para come�ar no dia 15 de dezembro, come�ando pelos profissionais da sa�de", afirmou Doria.
O governo de S�o Paulo assinou nesta quarta o contrato de fornecimento de 46 milh�es de doses da coronavac at� dezembro deste ano. Outras 14 milh�es de doses devem ser fornecidas pela Sinovac ao Estado at� fevereiro do ano que vem. O contrato assinado nesta quarta tamb�m prev� a transfer�ncia de tecnologia da vacina ao Butant�, que � parceira da empresa chinesa e coordena os testes do imunizante em volunt�rios no Brasil.
O estudo da vacina foi ampliado, de nove mil para 13 mil volunt�rios, e acontece em 16 centros de estudos espalhados por sete estados brasileiros e o Distrito Federal. De acordo com o presidente do Instituto Butant�, Dimas Covas, sete mil volunt�rios j� receberam o imunizante. Ele afirmou tamb�m que, em outubro, o Butant� receber� da Sinovac a mat�ria prima para ser transformada em vacinas no instituto. Uma f�brica do Butant� entrar� em obras em novembro e ser� ampliada para produ��o da coronavac. O contrato assinado nesta quarta � de US$ 90 milh�es.
"Importante lembrar que, para que possamos dar in�cio ao programa de vacina��o, temos que ter aprova��o do �rg�o regulat�rio. As tratativas vem sendo positivas. H� entendimento de que uma vacina, ou as vacinas, s�o necess�rias para que tudo volte ao normal. A nossa rela��o com o Minist�rio da Sa�de � algo pr�ximo e temos tratativa com o ministro Pazuello, com apoio e at� o incentivo financeiro", afirmou o secret�rio estadual da Sa�de, Jean Gorinchteyn. "S�o sinais de que teremos boa condu��o assim que tivermos a libera��o da Anvisa. N�o tenho d�vida de que essa vacina ser� inserida no Programa Nacional de Vacina��o e ser� distribu�da pelo SUS. Esperamos ter um grande n�mero de vacinados no primeiro semestre no Pa�s", disse. No entanto, Gorinchteyn citou que, caso isso n�o ocorra, pode existir um plano de vacina��o para S�o Paulo.
Na semana passada, o governo do Estado divulgou um estudo feito em 50 mil pessoas na China que indicou seguran�a da coronavac. Segundo o governo de S�o Paulo, 94,7% dos volunt�rios n�o apresentaram qualquer efeito adverso - �ndice que se equipararia a outras vacinas j� amplamente usadas no Brasil, como a da gripe.
Custo
Doria informou que ter� um custo de US$ 90 milh�es - cerca de R$ 507,6 milh�es - o contrato estabelecido com a farmac�utica Sinovac, para o fornecimento da vacina contra o novo coronav�rus e troca tecnol�gica com o Instituto Butantan.
Segundo Doria, responsabilidade de pagamento � do governo do Estado caso o Minist�rio da Sa�de decida n�o "estar alinhado" na aplica��o do imunizante. Entretanto, o governador informou que o Estado tem trabalhado neste acordo com o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, e disse que o ministro tem sido "positivo, republicano e dado um tratamento t�cnico � quest�o da vacina sem nenhum vi�s ideol�gico ou pol�tico".
De acordo com o secret�rio estadual de Sa�de de S�o Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, n�o h� d�vida de que, a partir da aprova��o pendente pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), "as vacinas ser�o inseridas no Programa Nacional de Imuniza��o e disponibilizadas de forma gratuita pelo SUS a toda popula��o".
"N�o � razo�vel imaginar que diante de uma pandemia, que j� levou a vida de mais de 140 mil brasileiros, tenhamos uma vis�o ideol�gica, partid�ria, pol�tica e eleitoral num tema como esse", disse Doria.
"Teimo em duvidar que governo federal fa�a algo desta natureza boicotar aprova��o da Anvisa e diga que o tema da vacina��o � ideol�gico", afirmou o governador.