A Vale atualizou nesta quinta-feira, 1�, informa��es sobre a condi��o de estabilidade de suas barragens. De 104 estruturas avaliadas, 33 n�o tiveram emiss�o de Declara��es de Condi��o de Estabilidade (DCE) positiva, sendo 32 barragens de opera��es de minerais ferrosos e uma de metais b�sicos. A companhia tem dez barragens classificadas em n�vel 2 ou 3 de emerg�ncia, os mais graves, sendo quatro no mais alto (B3/B4, Forquilha I, Forquilha III e Sul Superior).
De acordo com a mineradora, todas as barragens de rejeitos em n�vel 2 ou 3 de emerg�ncia est�o contempladas no seu plano de descaracteriza��o de barragens. O n�vel 2 � atingido quando o resultado das a��es adotadas para corrigir uma anomalia � classificada como "n�o controlada" ou "n�o extinta", necessitando de novas inspe��es especiais e interven��es. J� o n�vel 3 trata de uma barragem em situa��o de ruptura iminente ou em curso.
O documento informa que foram emitidas ainda 71 DCEs positivas, das quais 61 foram emitidas para estruturas geot�cnicas das opera��es de ferrosos e 10 para estruturas de metais b�sicos. Um total de 35 estruturas tiveram seu n�vel de emerg�ncia mantido ou alterado.
A Vale tem nove barragens de rejeitos e sedimentos em n�veis 2 ou 3 de emerg�ncia e com suas respectivas Zonas de Autossalvamento (ZAS) evacuadas. Al�m delas, a barragem Xingu teve seu n�vel de emerg�ncia elevado de 1 para 2 em 29 de setembro. Originalmente classificada como empilhamento drenado, a estrutura foi reclassificada como barragem de rejeitos com m�todo de alteamento a montante.
A Vale afirma que tem adotado diversas medidas para a melhoria das condi��es de seguran�a de suas estruturas. Para estruturas em n�veis 2 ou 3 de emerg�ncia, a mineradora diz que vem mantendo os reservat�rios rebaixados e minimizando o aporte de �gua, com a implanta��o de canais de cintura.
No caso das estruturas em n�vel 1 e em n�vel 2 de emerg�ncia, al�m do monitoramento cont�nuo e do aprimoramento das informa��es sobre as condi��es das estruturas, a Vale tem projetos e obras em andamento para elevar a condi��o de seguran�a ou para descaracterizar as estruturas.
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