Retorno �s aulas presenciais na rede privada do Rio � t�mido, mas deve aumentar

Apesar de liberadas por determina��o judicial, poucas escolas particulares retornaram �s atividades presenciais nesta quinta-feira, 1� de outubro. A expectativa, contudo, � que praticamente todas voltem a funcionar at� o final da pr�xima semana, ainda que com n�mero reduzido de alunos e mantendo um sistema de aulas � dist�ncia.

A autoriza��o para o retorno �s aulas presenciais foi concedida na quarta, 30 de setembro, em decis�o un�nime da 3� C�mara C�vel do Tribunal de Justi�a do Estado do Rio (TJRJ). A corte derrubou recurso obtido pelo Minist�rio P�blico do Estado (MPRJ) e pela Defensoria P�blica, que haviam acionado a Justi�a ap�s a Prefeitura do Rio autorizar o retorno �s aulas da rede privada a partir de 1� de agosto.

O Sindicato das Escolas Particulares do Rio (Sinepe-Rio) ainda n�o tem um balan�o de quantos col�gios efetivamente voltaram �s atividades nesta quinta, mas avalia que o retorno acontecer� em sua totalidade na pr�xima semana. "A decis�o do Tribunal de Justi�a saiu no fim da tarde de ontem (quarta), e n�o deu tempo para a maioria das escolas se preparar, mobilizar suas equipes e at� mesmo organizar a estrutura para receber os alunos hoje. Acredito que at� segunda-feira esteja quase tudo normalizado, e at� o final da pr�xima semana o retorno seja de quase 100% das unidades", diz o diretor do Sinepe-Rio, Lucas Werneck.

Werneck ressalta que cada escola tem autonomia para decidir sobre o retorno, al�m de depender da estrutura f�sica para acomodar os alunos com as regras de distanciamento exigidas. Por isso, ele lembra que as aulas � dist�ncias ir�o continuar at� o fim do ano letivo. "O sistema h�brido vai continuar pelo menos at� dezembro."

Greve

O Sindicato dos Professores do Munic�pio do Rio e Regi�o (Sinpro-RIO) lamentou em nota a autoriza��o de retorno �s atividades presenciais na rede privada. A entidade se mant�m em "greve pela vida" e anunciou uma assembleia para s�bado, 3, para debater o assunto.

Para o diretor do Sinepe-RIO, a greve da categoria � "leg�tima" e n�o dever� atrapalhar o retorno da rede privada. "Eles t�m o direito de fazer greve, n�o questionamos isso. Mas � preciso respeitar o desejo dos professores que quiserem voltar �s suas atividades", comenta.