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Estado de Minas GERAL

Empresas eram usadas para lavagem e oculta��o de desvio de R$ 87 mi do Postalis


19/10/2020 15:21

Ap�s investiga��es revelarem uma 'ampla rede de v�nculos' mantida pelo empres�rio M�lton Lyra para a pratica de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e tr�fico de influ�ncia, a for�a-tarefa Postalis - que investiga fraudes no fundo de pens�o dos funcion�rios dos Correios - abriu, na �ltima quinta, 15, uma ofensiva que fez 30 buscas em S�o Paulo, Bras�lia, Recife e Macei� contra empresas utilizadas pelo lobista para lavagem de dinheiro e oculta��o de provas

Batizada de 'Combust�o', a opera��o apreendeu laptops, celulares, cart�es de mem�ria, documentos e at� obras de arte com o objetivo de reunir provas sobre o suposto desvio de mais de R$ 87 milh�es do Postalis. Entre os alvos das buscas est�o as empresas F�nix Consultoria e a Meu Storage Loca��o de Im�veis.

As informa��es foram divulgadas pela Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal.

Segundo o Minist�rio P�blico Federal, a opera��o tem como base informa��es que revelaram a pr�tica reiterada de abertura e encerramento de empresas ligadas a M�lton. Alvo de outras investiga��es da Procuradoria, Lyra � apontado como l�der de organiza��o criminosa e como suposto operador do MDB. A for�a-tarefa chegou inclusive a pedir sua pris�o na Combust�o, mas a Justi�a negou.

"O objetivo era ocultar e dissimular a natureza, localiza��o e movimenta��o de valores ilegais recebidos pelos envolvidos. Os recursos eram movimentados de sua origem il�cita, remetidos para o exterior - utilizando para isso a F�nix, que possui off shore na Fl�rida - e posteriormente enviados aos benefici�rios finais", diz a for�a-tarefa da Postalis.

Segundo a Procuradoria, as investiga��es revelaram que M�lton Lyra construiu, ao longo dos anos, 'ampla rede de v�nculos, diretos e indiretos, com pessoas jur�dicas, funcion�rios, s�cios e outros parceiros, a fim de obter vantagens por meio de crimes como aqueles contra o Sistema Financeiro Nacional e tr�fico de influ�ncia'. Os procuradores tamb�m apontam que a organiza��o criminosa atua influenciando em decis�es de agentes p�blicos.

A Procuradoria descobriu que o empres�rio, apesar de ser alvo de medidas restritivas que foram impostas em outros processos, 'criou novos meios para a continuidade dos crimes, a partir do mecanismo de uso de v�rias pessoas jur�dicas, ligadas a diferentes pessoas f�sicas', al�m de ter passado a utilizar supostamente um storage para guardar documentos que desejava ocultar das autoridades policiais.

De acordo com os investigadores, a conduta foi adotada na �poca da deflagra��o da Opera��o Rizoma, em 2018.

Em nota, o MPF explicou que o nome da opera��o, Combust�o, faz refer�ncia � F�nix Consultoria e ao fato de M�lton 'ter se reinventado para continuar praticando il�citos, mesmo ap�s o avan�o de investiga��es contra ele'.

COM A PALAVRA, M�LTON LYRA

Desde 2013 tenho sido v�tima de uma implac�vel persegui��o por parte do Minist�rio P�blico Federal, que sem ter o que apontar de concreto contra mim, repete os mesmos argumentos, apresenta os mesmos fatos e tenta, com isso, levar o Judici�rio e a opini�o p�blica a comprar uma narrativa completamente fantasiosa.

Esta opera��o deflagrada na quinta-feira (15/10) � mais um exemplo disso. J� fui v�tima de diversos pedidos de busca e apreens�o, condu��o coercitiva, deten��o, e, at� agora, s� o que o MPF apresenta s�o teses sem lastro na realidade, acusa��es sem provas e com a��es meramente midi�ticas.

Tenho estado desde sempre � disposi��o da Justi�a e do Minist�rio P�blico Federal, inclusive com diversas peti��es de minha autoria colocando-me � disposi��o. A despeito disso, nunca fui chamado a prestar esclarecimentos.

Alguns integrantes do Minist�rio P�blico Federal perderam a compostura e n�o fazem quest�o de esconder. N�o � por acaso que sonegam � sociedade qualquer estat�stica sobre seu trabalho. Esses procuradores n�o buscam a condena��o de quem comete crimes. Buscam not�cias. No meu caso pessoal, os fatos falam por si.

A nova investida contra mim s� serve para camuflar as in�meras ilegalidades com que o MPF conduz essas investiga��es.


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