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Estado de Minas GERAL

Rede vai ao Supremo para obrigar Bolsonaro a assinar aquisi��o da CoronaVac


22/10/2020 07:41

A Rede Sustentabilidade protocolou nesta quarta-feira, 21, a��o no Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a assinar protocolo de inten��es para a aquisi��o de 46 milh�es de doses da vacina Coronavac, produzida pela farmac�utica chinesa Sinovac Biotech e em desenvolvimento no Instituto Butant�, em S�o Paulo.

Mais cedo, na quarta, o presidente desautorizou o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, que havia anunciado o termo de inten��es para a compra da vacina. A medida teria desagradado apoiadores do presidente, que criticam a vacina chinesa, e a rea��o motivou Bolsonaro a voltar atr�s no acordo que ele pr�prio j� havia avalizado.

Para o partido, Bolsonaro agiu violando o direito � vida e � sa�de com o objetivo de "privar a popula��o brasileira de uma possibilidade de preven��o da covid-19 por puro preconceito ideol�gico ou, at� pior, por motiva��es estritamente pol�ticas".

Segundo o Instituto Butant�, a Coronavac demonstrou ser o imunizante em desenvolvimento no mundo com o menor �ndice de efeitos colaterais. Os dados de seguran�a levaram em considera��o o acompanhamento de 9 mil volunt�rios que j� foram vacinados na fase 3 de testes cl�nicos, o �ltimo antes da aprova��o.

Em fase similar de pesquisa est� a vacina da farmac�utica AstraZeneca, desenvolvida na Universidade de Oxford. Apesar de ambas estarem no mesmo n�vel de avan�o, o governo s� voltou atr�s no protocolo de inten��es envolvendo a Coronavac.

Nas redes sociais, Bolsonaro justificou a medida alegando que a vacina n�o foi "comprovada cientificamente pelo Minist�rio da Sa�de e certificada pela Anvisa".

"Ora, quer dizer que agora, depois de determinar a produ��o em massa de comprimidos de hidroxicloroquina para o combate � covid-19, o presidente da Rep�blica est� preocupado com a melhor aplica��o de recursos p�blicos com base em crit�rios cient�ficos?", questionou a Rede, relembrando que o governo Bolsonaro autorizou e defendeu ativamente o uso da cloroquina no combate ao novo coronav�rus, subst�ncia que n�o teve efic�cia comprovada. "Parece n�o haver uma linearidade no discurso".

Nos bastidores, Bolsonaro avaliou que o ministro da Sa�de - diagnosticado com coronav�rus - se precipitou e n�o soube explicar, ap�s reuni�o virtual com governadores, na ter�a-feira, 20, que uma eventual compra da vacina, seja ela qual for, ocorrer� somente ap�s a aprova��o da Anvisa. Nas redes sociais, por�m, apoiadores de Bolsonaro bombardearam o acordo com S�o Paulo, estabelecido ap�s v�rios embates entre o presidente, que � candidato � reelei��o em 2022, e Doria, hoje seu principal advers�rio.

O Estad�o/Broadcast confirmou que o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, foi um dos que se opuseram ao acerto para a compra da vacina chinesa, conhecida como Coronavac.


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