Os brasileiros se dividem sobre uma poss�vel vacina contra a covid-19, indica pesquisa da Confedera��o Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA publicada nesta segunda-feira, 26. O levantamento aponta que 46,9% dos entrevistados querem aguardar os resultados em outras pessoas para s� ent�o se vacinar. Por outro lado, 40,8% desejam receber a dose assim que dispon�vel.
A farmac�utica AstraZeneca anunciou que a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford produz resposta imunol�gica similar em adultos mais velhos e mais jovens e tem rea��es adversas menores entre os idosos, sinalizando um avan�o importante e indicando um avan�o promissor para os pesquisadores.
A compra de uma vacina pelo Pa�s � contestada pelo presidente Jair Bolsonaro. Nesta segunda, o chefe do Planalto afirmou que o Brasil n�o pode ter pressa para financiar as doses. Ele questionou ainda se n�o seria melhor investir em rem�dios em vez de uma vacina, que teria o poder de prevenir contra a doen�a. Na pesquisa CNT/MDA, 11,7% das pessoas responderam que n�o desejam tomar a vacina.
Para a maioria dos entrevistados (59,5%), ser� poss�vel ter acesso a uma dose do imunizante no pr�ximo ano. Nesse cen�rio, a retomada das aulas presenciais � vista com preocupa��o. O levantamento aponta que 81,1% dos pais ainda n�o se sentem seguros para enviar seus filhos para a escola.
Na mesma pesquisa, a atua��o do governo Jair Bolsonaro na pandemia de covid-19 � aprovada por 57% da popula��o. Para o MDA, o resultado est� associado ao aumento gradual de popularidade do chefe do Executivo no per�odo da crise.
O �ndice de aprova��o da gest�o da pandemia era de 51,7% em abril, nos primeiros meses ap�s o avan�o da doen�a no Pa�s. O porcentual das pessoas que reprovam a administra��o do governo federal na crise variou de 42% para 39% em cinco meses, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais.
O aux�lio a trabalhadores informais e desempregados alavancou a popularidade do presidente Jair Bolsonaro durante a crise de covid-19. O benef�cio, inicialmente de R$ 600, caiu para R$ 300 mensais nos �ltimos meses deste ano. Para 2021, o governo quer substituir o pagamento por uma renda b�sica permanente. At� agora, por�m, n�o encontrou uma f�rmula para financiar o programa.
Sem perspectiva para o pr�ximo ano, a continuidade do aux�lio emergencial � defendida pela maioria da popula��o, mostra a pesquisa. De acordo com o levantamento, 72% das pessoas opinam que o benef�cio deve ser pago por mais alguns meses a partir de janeiro de 2021.
Na pesquisa, o �ndice de pessoas que opinam para o fim do aux�lio � bem menor: 21% dos entrevistados consideram que o benef�cio deve acabar em 2020 e 5% acham que o governo j� deveria ter encerrado o pagamento, em n�meros arredondados. O aux�lio � visto por 79% como "muito importante" para a popula��o e a economia. Do total, 42% dos consultados recebem o pagamento emergencial.
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