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Estado de Minas GERAL

Astrazeneca muda data de entrega de vacina para Brasil para janeiro


29/10/2020 13:26

O governo brasileiro ter� uma nova rodada de negocia��es com a farmac�utica brit�nica Astrazeneca, que desenvolve uma parceria com a Universidade de Oxford para buscar uma vacina contra o coronav�rus, em meados de dezembro. Nesta ocasi�o � que ser�o tratados os detalhes da transfer�ncia de tecnologia do produto para o Brasil, que ser� fabricado pela Fiocruz, de acordo com fontes a par das negocia��es. A transfer�ncia do conhecimento tende a ser completa, de acordo com elas.

Em agosto, o governo brasileiro e a companhia se encontraram formalmente para firmar um acordo de entrega de vacinas para o Pa�s e, no m�s seguinte, um contrato foi fechado entre as partes. Na ocasi�o, ficou acertado que o Brasil receberia o primeiro lote de vacinas j� prontas, um total de 15 milh�es de doses, diretamente da Astrazeneca entre o fim deste ano e o come�o de 2021. "Inicialmente, a previs�o era de entregar essa primeira leva at� o encerramento do ano, mas temendo n�o cumprir prazos apertados por causa de log�stica e de desafios que possam aparecer pelo caminho, a companhia se comprometeu com o fornecimento at� janeiro do ano que vem, podendo ser feito at� um pouco antes", explicou a fonte que acompanha o processo.

O acordo fechado com o governo brasileiro � o de entregar 15 milh�es de doses por m�s at� julho, quando deve-se chegar ao total de 100 milh�es de unidades encomendadas pelo Minist�rio da Sa�de. Apenas no final de 2021 � que a Fiocruz, respons�vel pela ponta dom�stica de recebimento das doses nesse contrato com a empresa brit�nica, poder� ter condi��es de fabricar as vacinas de forma independente. A Astrazeneca e a Fiocruz, em conjunto, � que ser�o respons�veis pela estrat�gia inicial de distribui��o das vacinas, e registro das mesmas na Anvisa, por exemplo.

O contrato sobre a transfer�ncia de conhecimento para a produ��o local, por�m, ainda n�o foi fechado entre as partes. O Minist�rio da Sa�de, conforme o relato, teve d�vidas no fechamento da primeira parte do acordo - sobre a entrega inicial. Entre elas estava justamente a altera��o do prazo de dezembro para janeiro, que j� foi definido. Outra foi em rela��o � transfer�ncia de tecnologia. O governo brasileiro queria ter mais detalhes no contrato conversado em agosto e fechado em setembro, mas n�o foi poss�vel san�-los na ocasi�o. "N�o � assim que funciona. A transfer�ncia vai acontecer, mas essa conversa foi adiada para dezembro", explicou a fonte, lembrando que foi formalizado um prazo de 90 dias ap�s o fechamento do primeiro memorando de entendimentos para uma nova rodada de negocia��es.

A expectativa � a de que no �ltimo m�s do ano a pr�pria Astrazeneca tenha mais detalhes sobre o andamento de sua produ��o e log�stica. Com acordos firmados com v�rios governos do mundo, a confec��o das doses pela companhia j� come�ou mesmo antes da certifica��o de que a vacina ser� eficiente. � por causa dos contratos com os pa�ses que a empresa vem tendo condi��es de iniciar sua produ��o, que ser� vendida, inicialmente, a pre�o de custo. At� o momento, os resultados da pesquisa v�m sendo apontados como "promissores". Uma das mais recentes comemora��es do trabalho da parceira Oxford-Astrazeneca foi a resposta imunol�gica da aplica��o feita em idosos, divulgada esta semana. "Not�cias boas est�o vindo, mas temos que esperar os resultados finais dos testes", ponderou a fonte.

A vacina de Oxford � uma das que j� est�o passando pela etapa 3, ou seja, que est� num dos est�gios mais avan�ados do processo de desenvolvimento. Um dos pontos que podem conferir mais celeridade ao processo � o recrutamento de volunt�rios para experimentos. No caso desta farmac�utica, h� 10 mil volunt�rios no Brasil, 10 mil no Reino Unido, onde est� a sede da companhia, e outros espalhados por outros pa�ses. Metade das pessoas que participam do projeto recebe a vacina e metade, placebo.

Verifica-se agora quem vai ser infectado pela covid-19 entre os dois grupos. "Se o v�rus estiver se movimentando, vamos descobrir isso rapidamente", considerou a fonte. Apesar de as taxas terem baixado no Brasil recentemente, a avalia��o � a de que a circula��o do coronav�rus no Pa�s ainda seja alta o suficiente para fazer a compara��o.

Pelo governo, as tratativas foram encabe�adas com o secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de, �lcio Franco, o n�mero 2 da Pasta. Antes das negocia��es para o fechamento de um acordo entre as partes, o ministro Eduardo Pazuello teve conversas iniciais sobre o tema com representantes da Astrazeneca e do governo brit�nico. Tamb�m participaram dessa rodada de aproxima��o, em maio, t�cnicos do Minist�rio da Economia e do Itamaraty.


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