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Estado de Minas GERAL

'O governo vai comprar vacina desenvolvida na China', diz Mour�o a revista


30/10/2020 13:45

O vice-presidente Hamilton Mour�o (PRTB) afirmou, em entrevista � revista Veja publicada nesta sexta-feira, 30, que a pol�mica em torno da vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan � "briga pol�tica" com o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB). Segundo Mour�o, "� l�gico que o governo federal vai comprar doses do imunizante". "J� colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo n�o vai fugir disso a�."

A fala de Mour�o � Veja difere do posicionamento de Jair Bolsonaro sobre o assunto. Em diversas ocasi�es, o presidente j� disse que n�o ir� comprar a vacina. Ele chegou a desautorizar um acordo feito pelo Minist�rio da Sa�de de inten��o de compra de 46 milh�es de doses da Coronavac. Al�m disso, Bolsonaro vem tendo embates p�blicos com Doria sobre a obrigatoriedade da imuniza��o. Doria defende a imuniza��o compuls�ria no Estado. J� Bolsonaro diz que a vacina��o contra covid-19 n�o ser� obrigat�ria.

Ao explicar por que n�o se incomoda quando opini�es suas s�o rebatidas publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente sustentou que "tem vida", compartilhando na entrevista o que chamou de "momentos de liberdade": fazer alongamento e exerc�cio de manh�, comer fora de casa e tomar u�sque com sua esposa �s sextas-feiras e, no s�bado, jogar voleibol e "jogar conversa fora" no boteco. "Domingo sa�mos para almo�ar ou vou � casa do meu filho para um churrasco", relatou.

Amaz�nia e elei��es

Presidente do Conselho Nacional da Amaz�nia Legal, Mour�o disse na entrevista que "n�o est� tudo bem" na regi�o, mas negou que o governo federal esteja de bra�os cruzados diante do desmatamento e de queimadas ou "passando a boiada", em refer�ncia � fala do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na reuni�o ministerial de 22 de abril, sobre medidas infralegais para afrouxar a legisla��o ambiental.

Mour�o defendeu que o governo federal n�o errou no enfrentamento das ilegalidades na Amaz�nia e citou reuni�o com embaixadores na qual disse ter argumentado que o Executivo "busca coibir que as ilegalidades avancem ou que elas extrapolem algo" que seria admiss�vel. Mour�o est� organizando uma viagem � regi�o com diplomatas, principalmente de pa�ses europeus, para sobrevoar algumas �reas, inclusive desmatadas.

Diante de especula��es de que Bolsonaro teria vontade de lan�ar outro candidato a vice para tentar a reelei��o em 2022, o general da reserva alegou n�o estar preocupado com a pr�xima disputa presidencial, mas admitiu que poderia tentar uma vaga no Senado.

Mour�o se disse confort�vel para discordar do presidente, mas comentou que pol�micas ocorreram porque, na sua vis�o, ele falou algo sem saber a opini�o de Bolsonaro sobre o assunto. "A partir do momento em que eu sei o que ele pensa, fico em sil�ncio, mesmo que discorde", afirmou � Veja.

Ainda na entrevista, o vice-presidente rejeitou a constata��o de que h� muitos militares no governo, estimando que eles somam cerca de 3 mil - "metade do que est�o falando" -, defendeu o di�logo com o "governo de turno" dos Estados Unidos, independentemente se comandado por Donald Trump ou Joe Biden a partir do ano que vem, e apontou que qualquer empresa comprometida com "soberania, privacidade e economia" poder� disputar o leil�o de 5G, sem excluir a participa��o da Huawei.

Por fim, Mour�o deu o motivo de ser um dos poucos integrantes do primeiro escal�o do governo federal a n�o contrair o novo coronav�rus: "M�scara, �lcool na m�o, �lcool para dentro", disse.


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