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Estado de Minas INVESTIGA��O

'Guru da medita��o' � alvo de nova investiga��o ap�s den�ncias de crimes sexuais

Tadashi Kadomoto virou r�u por estupro de vulner�vel e les�o corporal grave em um processo criminal aberto na Justi�a de S�o Paulo


02/11/2020 15:40 - atualizado 02/11/2020 17:32

Tadashi Kadomoto já é réu em um processo que tramita na Justiça de São Paulo por estupro de vulnerável(foto: Reprodução/Instituto Tadashi Kadomoto)
Tadashi Kadomoto j� � r�u em um processo que tramita na Justi�a de S�o Paulo por estupro de vulner�vel (foto: Reprodu��o/Instituto Tadashi Kadomoto)
O Minist�rio P�blico de S�o Paulo abriu uma nova frente de investiga��o para apurar mais den�ncias de crimes sexuais envolvendo o terapeuta Tadashi Kadomoto, conhecido como "guru da medita��o". A Promotoria volta a se debru�ar sobre o caso agora que outras quatro ex-pacientes e ex-alunas prestaram depoimentos relatando abusos durante treinamentos e sess�es de terapia individuais.

Kadomoto, que j� havia sido acusado por outras tr�s mulheres, virou r�u por estupro de vulner�vel e les�o corporal grave em um processo criminal aberto na Justi�a de S�o Paulo no �ltimo dia 11. As novas v�timas resolveram procurar as autoridades ap�s a divulga��o das den�ncias pela imprensa.

Nesta nova investiga��o, o Minist�rio P�blico de S�o Paulo apura tamb�m os crimes de viola��o sexual mediante fraude e associa��o criminosa. Isso porque, segundo a Promotoria, a equipe do terapeuta acompanhava os tratamentos e cursos promovidos pelo 'guru'. Os promotores querem ouvir os profissionais.

"Diante das condutas relatadas pelas v�timas, de in�cio, � feito um enquadramento dos crimes apurados, para come�ar as investiga��es, o qual pode ser modificado no seu curso", explica o criminalista Luiz Fl�vio Borges D’Urso, que � assistente da acusa��o e advogado da primeira v�tima a denunciar o terapeuta, no fim do ano passado. A ex-paciente de Kadomoto relatou que procurou a cl�nica do terapeuta para tratar anorexia e que teria sido v�tima de abusos sexuais durante sete anos.

Para D’Urso, o surgimento de novas v�timas refor�a a acusa��o feita pelo Minist�rio P�blico paulista contra o terapeuta no primeiro processo. "O que se identifica, segundo os relatos de todas estas v�timas, � um padr�o de comportamento na abordagem que sofreram do terapeuta, que objetivava seu intento sexual", afirma.

Conhecido nas redes sociais por suas lives, Kadomoto atrai milhares de usu�rios para sess�es de medita��o transmitidas ao vivo. Ele atua h� cerca de 30 anos fazendo terapia transpessoal, que usa t�cnicas de hipnose, medita��o, regress�o e relaxamento. Ap�s a repercuss�o do caso, o 'guru' gravou um v�deo em que nega ter cometido os crimes.

"Quem me conhece e convive comigo sabe da minha conduta e do respeito que eu tenho pelo cuidado com as pessoas. Tenho falhas, cometo erros como todo ser humano, mas jamais cometi atos criminosos. Tenho f� que tudo ser� esclarecido e at� l� vou me afastar das minhas atividades. Ao longo da hist�ria j� vimos muitas reputa��es e fam�lias destru�das por acusa��es que depois se mostraram injustas, por isso estou � disposi��o das autoridades para os esclarecimentos necess�rios", disse Kadomoto na grava��o.


COM A PALAVRA, O ADVOGADO ALEXANDRE WUNDERLICH, QUE DEFENDE TADASHI KADOMOTO

"O sr. Tadashi Kadomoto reafirma sua indigna��o com as acusa��es envolvendo sua conduta profissional e confia na Justi�a.

No caso judicial em que a defesa j� teve acesso, � not�rio que, da pr�pria narrativa da den�ncia, se extrai que n�o h� crime - o que ficar� claro com as provas que ser�o anexadas ao processo.

Nesse sentido, destaca-se que o pedido de pris�o do sr. Tadashi foi negado pela Ju�za respons�vel pelo caso (Processo 0028898.72.2020.8.26.0050, 16a Vara Criminal de SP, Ju�za a MANOELA ASSEF DA SILVA, a Magistrada tamb�m decretou o sigilo dos autos para preservar a v�tima e o acusado - decis�o judicial de 29 de outubro de 2020 - o que impede a defesa de apresentar as provas publicamente).

Foi igualmente negado o pedido ao Tribunal de Justi�a de S�o Paulo para que houvesse a reforma da decis�o (Processo 2242249-50.2020.8.26.0000, Desembargador, LAERTE MARRONE, 14a C�mara de Direito Criminal do TJ/SP).

Por decis�o pessoal, o sr. Tadashi est� afastado de suas atividades, focado em organizar a sua defesa, para que essa situa��o seja esclarecida o mais rapidamente poss�vel.

Em mais de 30 anos de atua��o, o sr. Tadashi jamais teve qualquer questionamento sobre sua conduta profissional e, convicto de sua inoc�ncia, agradece �s manifesta��es de apoio que vem recebendo de todos os que o conhecem e confiam no seu trabalho."


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