Em relat�rio sobre os retrocessos nas metas de redu��o dos financiamentos p�blicos � energia f�ssil por pa�ses do G20, organiza��es que atuam em defesa do desenvolvimento sustent�vel criticaram a redu��o de impostos e o perd�o de d�vidas concedidos pelo Brasil a empresas produtoras de �leo e g�s desde 2017.
Segundo o estudo, a��es do Brasil nessa �rea v�o contra os objetivos de descarboniza��o da economia que visam a atenuar os efeitos da crise clim�tica.
Escrito por tr�s organiza��es - International Institute for Sustainable Development (IISD), Overseas Development Institute (ODI) e Oil Change International (OCI) -, o documento acusa ainda o Brasil de ser pouco transparente em rela��o a isen��es de impostos oferecidas a produtores de energia f�ssil.
Segundo o estudo, apesar da promessa de acabar com subs�dios ao setor, os gastos com energia f�ssil por governos do G20, ap�s ca�rem 9% nos �ltimos tr�s anos, voltaram a ganhar for�a na esteira dos est�mulos lan�ados em resposta � pandemia.
A pesquisa cita, para sustentar o argumento, um montante de US$ 209 bilh�es destinados em apoio adicional a combust�veis f�sseis em pacotes de recupera��o econ�mica do grupo das maiores economias do mundo.
"Os governos do G20 j� n�o estavam no caminho certo para cumprir seus compromissos do Acordo de Paris sobre o fim do apoio p�blico aos combust�veis f�sseis antes da covid-19", diz Anna Geddes, pesquisadora do IISD.
"Agora, decepcionantemente, eles est�o se movendo na dire��o oposta. Os fundos do G20 para os combust�veis f�sseis provavelmente permanecer�o constantes ou at� mesmo em alta novamente em 2020", acrescenta.
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