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Estado de Minas GERAL

'Tem que deixar de ser um pa�s de maricas', diz Bolsonaro sobre covid-19


10/11/2020 18:15

Com o mundo vivendo sob a sombra de uma segunda onda da pandemia de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta ter�a-feira, 10, que o Brasil "tem que deixar de ser um Pa�s de maricas" e enfrentar a doen�a.

"Tudo agora � pandemia, tem que acabar com esse neg�cio, p�. Lamento os mortos, lamento. Todos n�s vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. N�o adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um pa�s de maricas", disse em cerim�nia no Pal�cio do Planalto.

No Brasil, 5,675 milh�es de pessoas foram contaminadas pelo novo coronav�rus, e 162,6 mil pessoas morreram em decorr�ncia da doen�a.

Pa�ses da Europa, que assistiram a um agravamento da situa��o no in�cio do ano antes mesmo de a doen�a chegar com for�a no Brasil, voltaram a decretar medidas mais rigorosas de isolamento diante da segunda onda da doen�a.

"Aqui come�am a amedrontar povo brasileiro com segunda onda. Tem que enfrentar, � a vida", afirmou o presidente. "Temos que enfrentar, (ter) peito aberto, lutar", acrescentou Bolsonaro.

O presidente voltou a criticar decis�es de prefeitos e governadores de restringir atividades no per�odo mais cr�tico da pandemia no Brasil e comparou as medidas a "coisa de ditadura". "Algemar mulher de biqu�ni na praia � covardia, patifaria, coisa de ditadura. E me chamam de ditador", afirmou.

"Tenho, como chefe de Estado, que tomar decis�es que n�o me deixaram tomar. O que faltou para n�s n�o foi um l�der, mas deixar o l�der trabalhar", emendou.

Bolsonaro citou pesquisas, segundo ele ainda n�o comprovadas, que mostrariam que o n�mero de mortes por covid n�o chegam a 20% do total de �bitos no Pa�s.

"N�o tem carinho, n�o tem sentimento? Tenho sim, por todos que morreram. Mas foi superdimensionado", criticou.

Apesar de criticar a dimens�o dada � pandemia, o presidente demonstrou preocupa��o com o fim do aux�lio emergencial, programa de aux�lio �s fam�lias mais vulner�veis que custar� R$ 322 bilh�es e termina em 31 de dezembro deste ano. "Acaba o aux�lio, como ficam quase 40 milh�es de invis�veis, que perderam tudo?", questionou.

O governo tem buscado junto ao Congresso Nacional, uma reformula��o do Bolsa Fam�lia que consiga ampliar o alcance do programa social e abrigar uma parcela desses "invis�veis", rastreados gra�as ao aux�lio emergencial. Mas o quadro fiscal do governo tem sido um entrave, e o pr�prio presidente interditou debates sobre revis�es de determinadas despesas consideradas ineficientes, como a do abono salarial (esp�cie de 14� sal�rio pago a trabalhadores com carteira assinada que ganham at� dois sal�rios m�nimos e que poderia, se revisto, liberar at� R$ 20 bilh�es ao ano).

Bolsonaro reclamou ainda de "n�o ter paz para absolutamente nada" e defendeu a busca por mudan�as. Ele criticou o que viu como fragilidades da gera��o atual. "No meu tempo, bullying na escola era porrada. Agora, chamar de gordo � bullying", disparou.


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