
O Correio Braziliense teve acesso ao boletim de ocorr�ncia registrado pela v�tima. Em depoimento, a funcion�ria, do estabelecimento afirmou aos policiais que Wassef frequenta o estabelecimento regularmente, e � conhecido por agir de forma “arrogante” e por ofender os funcion�rios.
No domingo, quando Wassef chegou na pizzaria, a v�tima comunicou � ger�ncia que n�o lhe atenderia. Segundo consta na ocorr�ncia policial, quando deixava a pizzaria, o suspeito se dirigiu � v�tima para fazer uma queixa. “Essa pizza n�o t� boa! Voc� comeu?”. A mulher respondeu que n�o e o homem retrucou em voz alta: “Voc� � uma macaca! Voc� come o que te derem!”. O caso est� em investiga��o como inj�ria racial. A reportagem tenta contato com o advogado, para que ele se manifeste sobre as acusa��es.
Outro caso
A mulher trabalha h� tr�s meses no estabelecimento que fica em shopping na Asa Sul. Segundo relatou, o advogado a humilhou em outra ocasi�o, em outrubro deste ano e, por isso, pediu a ger�ncia para n�o atend�-lo no fim de semana.
Conforme consta na ocorr�ncia Wassef teria pegado no bra�o da atendente e lhe puxado at� o balc�o. Neste momento, a v�tima, mostrou ao suspeito as caixas vazias como mostru�rio, na inten��o de explicar os tamanhos das pizzas. Wassef teria jogado a embalagem no ch�o e ordenado que a funcion�ria pegasse. Constrangida, a mulher pegou o objeto.
Posicionamento
Procurada pela reportagem, a Pizza Hut esclareceu, nesta quinta-feira (12/11), que, “em raz�o dos recentes epis�dios de agress�es verbais e f�sicas, bem como de discrimina��o racial/social, ocorridos na unidade da Pizza Hut localizada no P�er 21, em Bras�lia, por parte de um cliente contra funcion�rios da loja, a Pizza Hut Brasil vem a p�blico manifestar seu absoluto rep�dio aos fatos ocorridos e seu apoio aos funcion�rios agredidos e ao franqueado da referida unidade.”
A empresa informou que vem dando todo o suporte para os colaboradores e parceiros agredidos “para que os mesmos fa�am valer os seus direitos e para que sejam tomadas as medidas necess�rias para evitar que tais atos se repitam, entre as quais a comunica��o dos fatos para as autoridades competentes mediante o registro de um boletim de ocorr�ncia contra o agressor.”