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Estado de Minas GERAL

Morte no Carrefour: governo do RS promete apura��o rigorosa em delegacia especial


20/11/2020 12:29

A morte brutal de Jo�o Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, por seguran�as do Carrefour, em Porto Alegre, levou o governo ga�cho a antecipar o lan�amento da Delegacia de Pol�cia de Combate � Intoler�ncia (DPCI) no Estado. A informa��o foi dada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e pela chefe da Pol�cia Civil, delegada Nadine Anflor, nesta sexta-feira, 20, um dia ap�s o assassinato de Jo�o Alberto.

A nova DP ser� inaugurada no pr�ximo dia 10 de dezembro, quando � celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Eduardo Leite destacou que hoje � comemorado o Dia da Consci�ncia Negra e mencionou as pol�ticas que foram adotadas pelo governo em 2019, como o Departamento de Prote��o a Grupos Vulner�veis.

"Infelizmente, nesse dia que n�s dever�amos estar celebrando essas pol�ticas p�blicas, n�s todos nos deparamos com cenas que nos deixam todos indignados pelo excesso de viol�ncia que levou � morte de um cidad�o negro num supermercado aqui na capital ga�cha", afirmou Leite.

Segundo Nadine Anflor, a nova delegacia estar� vinculada ao Departamento Estadual de Prote��o aos Grupos Vulner�veis (DPGV). "No dia 10 de dezembro estaremos inaugurando a primeira delegacia de intoler�ncia para mudar um pouco essa triste realidade de intoler�ncia e falta de empatia. Hoje, no Dia da Consci�ncia Negra, a gente tem que falar sobre as consequ�ncias que essa intoler�ncia, racismo e crimes raciais causam na sociedade", ressaltou a chefe de Pol�cia.

Nadine tamb�m confirmou que os detidos foram autuados por homic�dio triplamente qualificado, por asfixia e impossibilidade de resist�ncia da v�tima. Conforme Eduardo Leite, o caso ter� uma apura��o rigorosa. "Todo o esfor�o do Estado na apura��o e para que os respons�veis por este crime enfrentem a Justi�a, tendo a oportunidade da defesa. As cenas s�o incontestes de que houve excessos que dever�o ser apurados e dada a consequ�ncia para este crime", reiterou.

Sobre o envolvimento de um policial militar tempor�rio na morte de Jo�o Alberto, o comandante da Brigada Militar, Coronel Rodrigo Mohr Picon, afirmou que ele dever� ser demitido. "Ele deve ser retirado da corpora��o e responder civilmente pelo crime", disse o militar.


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