Em um intervalo de poucas horas, as mensagens em tom positivo sobre o Dia da Consci�ncia Negra, de luta contra o combate ao racismo, deram lugar �s manifesta��es de revolta dos parlamentares ap�s a repercuss�o da morte de Jo�o Alberto Silveira Freitas, que foi espancado at� a morte por seguran�as no estacionamento do supermercado Carrefour na capital do Rio Grande do Sul.
No inicio da manh�, enquanto os governadores da Bahia, Rui Costa (PT), e do Maranh�o, Fl�vio Dino (PCdoB), publicavam em suas contas pessoais no Twitter mensagens em alus�o ao Dia da Consci�ncia Negra, as repercuss�es do caso da morte de Jo�o Alberto come�avam a tomar forma.
Uma das primeiras manifesta��es foi a do governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), que lamentou a morte e declarou o compromisso com a investiga��o rigorosa do caso "para que haja consequ�ncia deste ato lament�vel". Tamb�m no Twitter, o correligion�rio Jo�o Doria (PSDB), governador de S�o Paulo, declarou que o caso "causa repulsa e indigna��o", destacando que "estas cenas de racismo demonstram o quanto precisamos evoluir para termos uma sociedade mais justa e igualit�ria."
O caso tamb�m foi repercutido pelo deputado Bohn Gass (PT-RS), que no Twitter disse que a data � de "revolta no lugar de celebra��o". Na mesma linha, Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou que "combater o racismo � condi��o para construir uma sociedade justa e igualit�ria. Vidas negras importam sim. N�o pode ser s� discurso. Quantas vidas mais ser�o perdidas?". J� a deputada federal Tar�lia Petrone (PSOL-RJ) publicou que "s�o tempos que nos exigem cada vez mais radicalidade na a��o. Seguimos em luta at� que mais nenhum de n�s seja v�tima da barb�rie e do racismo!"
Durante a manh� no Twitter, o termo "Carrefour" ficou entre os assuntos mais comentados do mundo. No Brasil, quatro dos cinco assuntos mais comentados da rede � relacionado ao tema.