
Os usu�rios do Twitter recha�aram a nota oficial do Carrefour Brasil com explica��es sobre as medidas tomadas ap�s a morte de Jo�o Alberto Silveira Freitas, de 40 anos. At� o come�o da tarde, havia cerca de 3,5 mil coment�rios com xingamentos e acusa��es pelo novo epis�dio de viol�ncia nas imedia��es da companhia.
As manifesta��es de revolta partiram de perfis variados nas redes sociais. O ator e comediante Leandro Ramos (do grupo Choque de Cultura) sugeriu um boicote ao Carrefour, numa postagem com 10 mil curtidas na rede social. "Ent�o, como � que a gente vai fazer pra organizar um boicote s�rio ao Carrefour?", escreveu Ramos.
O fundador da MRV, maior construtora residencial do pa�s, Rubens Menin, tamb�m condenou o ocorrido, por�m sem citar nomes. "Deprimente caso da morte de homem negro por seguran�as no supermercado do RS, exatamente no dia da consci�ncia negra. At� quando???", postou o empres�rio.
O perfil Favelado Investidor, do jovem Murilo Duarte, que tamb�m � bastante conhecido na comunidade do fintwit, fez postagem com xingamento � rede varejista e teve mais de 2 mil curtidas.
O ex-juiz e ministro da Justi�a Sergio Moro lamentou que em pleno Dia da Consci�ncia Negra o destaque do notici�rio � o espancamento e morte de um cidad�o negro em um supermercado. "A viol�ncia racial n�o pode mais ser tolerada. Que os assassinos sejam punidos com rigor. Minha solidariedade aos familiares e amigos", postou Moro.
A crescente repercuss�o negativa nas redes sociais pode vir a impactar o desempenho no Carrefour no Brasil, faltando uma semana para a Black Friday, uma das datas de maior movimento para o varejo nacional.
No fim da manh�, representantes de movimentos sociais e vereadores negros eleitos para a C�mara Municipal de Porto Alegre se reuniram para uma manifesta��o em frente � unidade do Carrefour onde o caso de viol�ncia aconteceu. Mais protestos estavam sendo convocados nas redes para o mesmo local.
A candidata do PCdoB que est� no segundo turno da corrida eleitoral na capital ga�cha, Manuela D'�vila, se manifestou dizendo que n�o � poss�vel se calar diante do racismo e apoiou o protesto que cobrava responsabiliza��o do Carrefour e prestava solidariedade � fam�lia da v�tima.