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Estado de Minas Aut�psia

Laudo aponta que Jo�o Alberto, morto no Carrefour, foi asfixiado

Delegada n�o viu 'cunho racial' em assassinato de homem por seguran�as de supermercado


20/11/2020 17:00 - atualizado 20/11/2020 18:51

(foto: Reprodução/Redes sociais)
(foto: Reprodu��o/Redes sociais)
Assim como o norte-americano George Floyd, Jo�o Alberto Silveira Freitas, 40 anos, pode ter sido morto por asfixia, conforme indicou o primeiro resultado da necropsia realizada pela per�cia em Porto Alegre. O homem, negro, foi espancado por seguran�as do hipermercado Carrefour, na noite desta quinta-feira, 19.

Ap�s colher os primeiros depoimentos, a delegada respons�vel pelo caso, Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homic�dios e Prote��o � Pessoa, recebeu, na tarde desta sexta, os m�dicos legistas para elucidar as causas da morte de Jo�o Alberto. Durante as agress�es, a v�tima tamb�m foi imobilizada pelos vigias, com o joelho de um deles nas costas.

"O maior indicativo da necropsia � de que ele foi morto por asfixia, pois ele ficou no ch�o enquanto os dois seguran�as pressionavam e comprimiam o corpo de Jo�o Alberto dificultando a respira��o dele. Ele n�o conseguia mais fazer o movimento para respirar", informou.

 

Ver galeria . 27 Fotos Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS )

Djonga: 'Se acreditassem que � errado, n�o aconteceria mais'


Al�m dos dois presos envolvidos na morte de Jo�o, a delegada adianta que outros envolvidos est�o sendo investigados por omiss�o de socorro. "Duas ou mais pessoas podem ser implicadas por n�o terem impedido que as agress�es continuassem. Foi uma a��o completamente desproporcional e at�pica para pessoas que exercerem essa atividade", disse Roberta Bertoldo.

A delegada, por�m, disse n�o ter ind�cios de se tratar de um caso de racismo. "At� este momento, n�o deslumbramos nada de cunho racial. N�o temos nenhum indicativo por essa motiva��o", disse.

A informa��o preliminar de que Jo�o Alberto teria sofrido um ataque card�aco enquanto era agredido pelos vigilantes n�o p�de ser constatada pela per�cia. Dois seguran�as terceirizados do Carrefour, Giovane Gaspar da Silva, policial militar tempor�rio, e Magno Braz Borges foram levados para pris�o. Os dois ser�o indiciados por homic�dio triplamente qualificado - por motivo f�til, asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da v�tima.

No caso de George Floyd, que algumas pessoas relembraram ao saber da viol�ncia da ocorr�ncia em Porto Alegre, uma aut�psia independente encomendada pela fam�lia da v�tima determinou que a causa de sua morte foi "asfixia por press�o constante".

PF suspender� carteira de vigilante

A Pol�cia Federal informou que ir� suspender a carteira nacional de vigilante de Magno Braz. A PF esclareceu que ele atua como seguran�a profissional, mas "n�o h� registro na Pol�cia Federal de seu v�nculo profissional com a empresa contratante. A Carteira Nacional de Vigilante, documento expedido pela Pol�cia Federal, ser� suspensa". A PF tamb�m pontuou que o PM envolvido no assassinato n�o possui Carteira Nacional de Vigilante.

A institui��o confirmou que o Grupo Vector est� com cadastro regular e foi vistoriada no fim de agosto, n�o tendo sido identificadas irregularidades em seu funcionamento. Em fun��o do crime, ser� feita fiscaliza��o extraordin�ria na empresa pela Pol�cia Federal.


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