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Estado de Minas GERAL

Pol�cia prende fiscal do Carrefour por envolvimento na morte de Jo�o Alberto


24/11/2020 19:51

A Pol�cia Civil prendeu, na tarde desta ter�a-feira, 24, a fiscal do Carrefour Adriana Alves por envolvimento na morte de Jo�o Alberto Silveira de Freitas, ocorrida na noite da �ltima quinta-feira, 19, nas depend�ncias do supermercado. Com mandado de pris�o expedido pela Justi�a, ela se apresentou ao Pal�cio da Pol�cia na companhia de seu advogado. Durante as agress�es, a fiscal amea�ou uma testemunha que gravou o espancamento.

No v�deo, a funcion�ria de camisa branca, cal�a preta e crach� pede para a testemunha interromper a grava��o. "N�o faz isso, n�o faz isso sen�o vou te queimar na loja", disse. Em nota, o Carrefour confirmou que ela foi afastada do cargo. "Est� presa temporariamente pelo prazo de 30 dias para que possa esclarecer todas as circunst�ncias", confirmou a delegada respons�vel pelo caso Roberta Bertoldo.

A delegada Roberta afirmou que Adriana tinha autonomia sobre os seguran�as para impedir as agress�es. "O Departamento de Homic�dios entende, a partir das imagens que foram captadas e dos testemunhos colhidos, que Adriana tinha sim o poder, naquele momento, de cessar as agress�es, a partir do fato de ser ali superior imediata dos indiv�duos que exerciam a seguran�a", explicou a delegada.

Al�m dela, j� foram presos os dois seguran�as Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, que foram flagrados espancado Freitas at� a morte. A Justi�a decretou a pris�o preventiva dos dois. A Pol�cia Civil j� tinha adiantado que outras pessoas, flagradas na cena do crime, estavam sendo investigadas para apurar se houve omiss�o de socorro.

"Estamos tentando identificar a conduta de cada um deles para ver se houve conduta omissiva. Al�m disso, buscamos elucidar a motiva��o do crime e estabelecer uma din�mica dos fatos", afirmou a chefe da Pol�cia Civil, delegada Nadine Anflor.

Na sexta-feira, vence o prazo de dez dias para conclus�o do inqu�rito. A Pol�cia Civil pode pedir prorroga��o por mais 15 dias para concluir investiga��o. Um dia depois do crime, na sexta-feira, a investiga��o informou que o laudo preliminar do Instituto Geral de Per�cias (IGP) apontou a asfixia como causa da morte.

Pol�cia amplia investiga��es

A Pol�cia Civil ampliou as investiga��es e busca esclarecer se houve omiss�o de socorro das demais pessoas que assistiram aos dois seguran�as brancos espancarem at� a morte Jo�o Alberto Silveira Freitas.

Enquanto Jo�o Beto, como era conhecido, era agredido, outras pessoas acompanhavam o crime. Uma delas � uma fiscal do Carrefour, que amea�ou uma testemunha que gravou o espancamento. Al�m dela, um outro funcion�rio do mercado tamb�m tem a conduta investigada. Outros poss�veis envolvidos tamb�m podem ser implicados, afirmou a chefe da Pol�cia Civil, delegada Nadine Anflor.

Al�m disso, a delegada Roberta Bertoldo, respons�vel pela investiga��o, pediu autoriza��o da Justi�a para ouvir os seguran�as presos. "Pretendemos ouvir os dois. O inqu�rito ser� conclu�do somente quando concluirmos esta etapa e tivermos o laudo pericial", afirmou. A dupla vai responder por homic�dio triplamente qualificado. O inqu�rito tamb�m apura o crime de inj�ria racial.

O advogado David Leal assegurou que o cliente dele, Giovane, que � policial militar tempor�rio, prestar� todos os esclarecimentos. Na quinta-feira, 19, quando foram detidos, os vigias ficaram em sil�ncio. Na segunda, 23, Leal confirmou que Silva estava fazendo um "bico" no dia da agress�o, sem v�nculo trabalhista. O Grupo Vector, respons�vel pela fiscaliza��o do hipermercado, refutou a informa��o. A reportagem n�o conseguiu contato com o defensor de Magno Braz Borges.


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