
Segundo o documento, quando foi presa em flagrante pelo assassinato do filho, em maio de 2019, Rosana disse ao delegado em quest�o que n�o comeu a carne do menino, mas que o 'cheiro estava bom'. Ela foi condenada a 65 anos de pris�o e a outra autora a 64 anos. Ambas ir�o cumprir a pena em regime fechado.
Segundo o juiz Fabr�cio Castagna Lunardi proferiu, no Tribunal do J�ri de Samambaia, respons�vel pela senten�a, a conduta social de Rosana � "totalmente desajustada, pois, de acordo com a prova testemunhal, trata-se de pessoa de dif�cil conviv�ncia na sociedade, que, al�m disso, nutre um sentimento de avers�o e de indiferen�a para com os membros de sua pr�pria fam�lia, o que evidencia o desprezo por regras �ticas e pelos par�metros sociais de comportamento."
Ainda segundo o juiz, o crime foi "friamente premeditado" com anteced�ncia de, pelo menos, um m�s, pois as acusadas buscaram informa��es na internet sobre como castrar e emascular (extrair os test�culos e o p�nis) a v�tima. "A r� [Rosana] n�o demonstrou arrependimento, remorso ou empatia com a v�tima, o que evidencia um desvio de personalidade que deve ser valorado negativamente", afirmou na senten�a.
Kacyla tamb�m n�o teria demonstrado arrependimento, remorso ou empatia com o menino.
Crime cruel
Na madrugada do dia 31 de maio de 2019, Rosana e Kacyla apunhalaram Rhuan Maycon. Segundo a senten�a, foi utilizado um pano embebido com “acetona” na boca de Rhuan para dificultar a resist�ncia do menino. Al�m disso, o crime foi praticado na presen�a da filha de Kacyla, crian�a de apenas 8 anos de idade.
Ap�s serem desferidas 11 facadas no menino, ele foi decapitado, ainda vivo, com uma faca serrando o seu pesco�o. A dupla tentou incinerar o que sobrou do corpo em uma churrasqueira, mas, como n�o conseguiu, colocou as partes em uma mala e duas mochilas.
Rosana caminhou cerca de 1km at� encontrar um bueiro, onde deixou a mala. Quando voltou para buscar as mochilas, um adolescente, que havia visto a cena, suspeitou e recuperou o objeto. Ao ver o conte�do, ele acionou a pol�cia.
Rosana e Kacyla foram presas em flagrante e confessaram o crime. Uma das motiva��es seria a determina��o da Justi�a do Acre para que o pagamento da pens�o do menino fosse suspenso no in�cio do m�s. A decis�o seria uma tentativa de for�ar as mulheres a aparecer, pois as duas eram procuradas pelo desaparecimento de Rhuan.
