A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) acredita que ainda s�o necess�rios mais dados sobre vacinas contra a covid-19 para se tomar posi��es definitivas, incluindo sobre desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, e a russa do instituto Gamaleya. "� encorajador que v�rios desenvolvedores tenham publicado seus protocolos", afirmou nesta sexta-feira, 27, em entrevista coletiva, a cientista-chefe da organiza��o, Soumya Swaminathan, indicando que � importante que estudos e dados continuem a serem divulgados.
Para saber real efic�cia das vacinas, � importante continuar acompanhando os participantes dos testes, sinalizou Swaminathan, j� que a imunidade pode n�o ter longa dura��o. Sobre desafios log�sticos, foi destacado que a inten��o � usar a vacinas como a da Pfizer, que demandam grandes adapta��es e investimentos para se armazenar, junto � outras com log�stica mais simples. A imuniza��o dever� ocorrer com efici�ncia, como destinando recursos � profissionais da sa�de e pessoas com potencial alta transmissibilidade.
Questionado sobre a situa��o no Brasil, o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan, afirmou que a li��o da Europa � que pa�ses "que agem r�pido e decisivamente tem melhor resultado", e que em federa��es como a brasileira, � importante "negocia��o com governos subnacionais". Ryan fez grandes elogios ao sistema de sa�de brasileiro, em especial aos profissionais que foram expostos durante a pandemia.
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom afirmou que v�rios pa�ses no mundo "conseguiram controlar a covid-19, e em comum entre eles, a testagem", ressaltando que mesmo com a vacina come�ando a ser aplicada, testes ser�o importantes na pandemia. Sobre a entrega dos imunizantes, Tedros reafirmou que s�o necess�rios US$ 4,5 bilh�es de d�lares no momento, e que houve comprometimento pol�tico de tornar a vacina um "bem comum", com destaque ao G20, mas que isso agora precisa ser convertido em a��es.
Acerca das origens do v�rus, foi consenso de que os estudos prosseguem, e que, apesar da circula��o anterior fora da China ter sido registrada, a base para as pesquisas � o come�o da transmiss�o humana, registrada em Wuhan.
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