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Estado de Minas GERAL

Casos de covid ocupam 84% das UTIs em hospitais privados


01/12/2020 07:11

A taxa m�dia de ocupa��o dos leitos de UTI para covid-19 � de 84% nos hospitais privados, segundo o Sindicato dos Hospitais, Cl�nicas e Laborat�rios do Estado de S�o Paulo (SindHosp). Para especialistas, o aumento de interna��es � reflexo da piora da pandemia.

Segundo levantamento divulgado ontem, houve crescimento nas interna��es pela doen�a em 79% dos hospitais na rede particular. Os dados s�o de uma pesquisa com 20% dos hospitais privados (76 unidades), dos 17 Departamentos Regionais de Sa�de. "Percebe-se que houve aumento de ocupa��o, tanto nos leitos de interna��o normais quanto nos de UTI", diz Francisco Balestrin, presidens dias 23 e 26te do SindHosp. A amostra do levantamento, segundo ele, � representativa e re�ne 20% dos 383 hospitais do Estado. Segundo Balestrin, os 76 hospitais que participaram do levantamento t�m, juntos, 7.760 leitos, dos quais 1.777 s�o de UTI. "Desses, 40% s�o os leitos que os hospitais colocam � disposi��o da covid-19. � nesse grupo que encontramos 84% de ocupa��o."

Os dados foram coletados entre 23 e 26 de novembro e, de acordo com a entidade, o aumento de unidades que relataram incremento nas interna��es foi em rela��o ao per�odo de 16 a 19 de novembro, quando 44,5% dos hospitais registraram crescimento. Segundo a pesquisa, 65% dos hospitais est�o mantendo procedimentos eletivos, incluindo cirurgias. O objetivo � evitar o agravamento de doen�as cr�nicas, como c�ncer e doen�as cardiovasculares. No dia 19, o governo estadual recomendou o cancelamento de cirurgias eletivas, para evitar a sobrecarga do sistema.

Espa�o para outros

O levantamento mostrou ainda que 67% dos hospitais consultados afirmaram que t�m capacidade de aumentar o n�mero de leitos para o novo coronav�rus, caso seja necess�rio. "Mas, na realidade, a gente precisa de espa�o para atender os outros pacientes."

O presidente do SindHosp diz que a popula��o e os governos municipais e estadual precisam trabalhar para evitar que mais pessoas sejam infectadas. "Os casos n�o podem aumentar alucinadamente. Houve afrouxamento, que n�o deveria ter acontecido, com baladas clandestinas, pancad�es, restaurantes lotados, festas de anivers�rio e de casamento."

Na rede p�blica, menos da metade das vagas est� dispon�vel; na capital, a ocupa��o em UTI nos hospitais municipais � de 50%. "A situa��o em interna��es e casos equivale � de setembro e outubro, quando come�amos a ter estabiliza��o, mas com n�meros mais altos", admitiu a secret�ria Patr�cia Ellen.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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