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Estado de Minas IMUNIZA��O

Minist�rio da Sa�de: 'Queremos uma vacina eficaz e segura'

Embora a prefer�ncia do governo seja apoiar estudos da Universidade de Oxford em parceria com a Fiocruz, pasta n�o descarta uso da chinesa Coronavac no Brasil


03/12/2020 19:24 - atualizado 03/12/2020 19:36

Vacinas serão aplicadas nos brasileiros a partir do ano que vem(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Vacinas ser�o aplicadas nos brasileiros a partir do ano que vem (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Em meio � pol�mica de que o Governo Federal dar� prefer�ncia para comprar as vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford em parceria com a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Minist�rio da Sa�de n�o descartou adquirir a Coronavac, imuniza��o produzida pelo laborat�rio Sinovac Biotech e pelo Instituto Butantan. Em entrevista nesta quinta-feira (3/12), o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de da pasta, Arnaldo Medeiros, assegurou que o Brasil vai se basear numa vacina eficaz contra o coronav�rus para dar in�cio � campanha nacional de imuniza��o em 2021.
 
“O Minist�rio da Sa�de comprar� vacina que tenha terminado a fase 3 e apresente todos os documentos � Anvisa para obter o licenciamento. Temos responsabilidade com a popula��o de administrar uma vacina que seja licenciada e que tenha mostrado efic�cia e seguran�a”, afirmou o secret�rio, que tamb�m apresentou um balan�o de investimentos relativos � COVID-19 do Governo Federal. O ministro da sa�de, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil comprou 15 milh�es de doses da vacina de Oxford.

No momento, h� quatro vacinas na fase 3 sendo desenvolvidas no pa�s e j� cadastradas na Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). Al�m da Oxford/Astraz�nica e da Sinovac, h� ainda a Pfizer e a Janssen. “Ela tem de passar pelos processos t�cnicos para que possa ser incorporada ao processo nacional de vacina��o”, complementa Medeiros. 

Segundo o Minist�rio da Sa�de, o Brasil conta com 38 mil salas de vacina��o, com capacidade para chegarem 50 mil postos em todo o pa�s em campanhas de vacina��o. Um total de 114.101 vacinadores est�o cadastrados para aplicar as doses quando o medicamento estiver pronto. O Governo Federal prev� ainda um investimento de R$ 42 milh�es em c�meras de frios para melhor armazenamento das vacinas. 

Arnaldo Medeiros entende que � importante que os cidad�os procurem os servi�os de sa�de das cidades para atualizar o cadastro. Ser� a partir do banco de dados que o Minist�rio da Sa�de planejar� a aplica��o das doses de vacinas, respeitando o p�blico-alvo. “Estamos pedindo que a popula��o procure seu posto de vacina��o para atualizar seu cadastro no prontu�rio eletr�nico. Chamaremos as pessoas para vacinar a partir dos CPF. Precisamos ter um banco de dados atualizados. N�o que isso interfira na chamada dos grupos de vacina��o, mas � importante ter isso pronto”, afirma o secret�rio.

De acordo com o crit�rio da pasta, os primeiros a serem vacinados ser�o os trabalhadores de sa�de, idosos acima de 75 anos, idosos acima dos 60 anos institucionalizados e popula��o ind�gena. Em seguida, vir�o os idosos de 70 a 74, de 65 a 69 e 60 a 64 anos, nesta ordem. Em terceiro, receber�o a dose as pessoas com comorbidades e, por fim, Professores, for�as de seguran�a, funcion�rios do sistema prisional e popula��o privada de salvamento. O governo n�o prev� que crian�as estejam nos grupos priorit�rios para a distribui��o da vacina.

Amplia��o da doen�a

No momento em que o Brasil atingiu 6,3 milh�es de casos e mais de 174 mortes, o Minist�rio da Sa�de tamb�m se mostra preocupado com a amplia��o da doen�a. Segundo Arnaldo Medeiros, houve um relaxamento natural das medidas de preven��o, como uso de m�scaras e isolamento domiciliar, o que naturalmente fez o n�mero de infectados e de �bitos explodirem em todo o pa�s. 

“Verificamos que nas �ltimas tr�s semanas tivemos um recrudescimento de casos. Isso ficou mais sens�vel em algumas regi�es brasileiras, como no Sul. N�o acho que h� uma segunda onda, mas o recrudescimento em algumas regi�es. Mas � mais importante notar o crescimento de �bitos. Acostumamos a dizer que as curvas apresentam inclina��es diferentes, com tend�ncias distintas. Precisamos entender a COVID-19 a cada semana epidemiol�gica”, afirmou o secret�rio. 

Balan�o de gastos 

Desde o in�cio da pandemia, o Minist�rio da Sa�de fez o repasse de R$ 2,9 bilh�es para o esfor�o do coronav�rus, al�m de outros R$ 2,5 bilh�es em outras a��es de sa�de na aten��o priorit�ria, como o programa Mais m�dicos, apoio �s gestantes, cria��o de centros comunit�rios de enfrentamento � COVID e cuidado com popula��es espec�ficas. 

Al�m disso, o governo anunciou ter habilitado 16.248 leitos de UTI exclusivos e prorrogado outros 13.314 provis�rios. H� ainda 1.604 leitos de suporte ventilat�rio para COVID e distribui��o de 306,8 milh�es de unidades de equipamentos de prote��o individual. Foram repassados ainda 24,4 milh�es de medicamentos, 5,8 milh�es de unidades de cloroquina, 302 mil hidroxicloroquina e 18,2 milh�es de oseltamivir aos estados. 


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