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Estado de Minas GERAL

Pazuello deve tratar de vacinas com governadores em reuni�o no Pal�cio


07/12/2020 22:02

O ministro da Sa�de, Eduardo Pazuelo, deve realizar uma reuni�o na ter�a-feira, 8, com governadores para tratar da compra de vacinas contra a covid-19. O encontro ser� feito no Pal�cio do Planalto, mas a maioria dos governadores deve participar por meio de videoconfer�ncia.

Em outubro, durante reuni�o com governadores, Pazuello anunciou que compraria doses da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac e o Instituto Butant�, �rg�o ligado ao governo paulista de Jo�o Doria (PSDB). Ap�s ser desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro, por�m, o minist�rio recuou e negou a compra do imunizante. Nessa videoconfer�ncia Pazuello estava no Minist�rio da Sa�de.

A Sa�de n�o deu explica��es sobre o porqu� de a reuni�o, desta vez, ser feita no Pal�cio do Planalto. A Presid�ncia n�o informou se Bolsonaro e ministros palacianos participam da conversa.

Os governadores devem cobrar que o minist�rio incorpore ao SUS o maior n�mero de vacinas poss�vel, al�m de pedir mobiliza��o para uso emergencial dos imunizantes, que pode ser feito ainda com estudos cl�nicos em andamento. Pazuello tem dito, por�m, que s� comprar� mais vacinas ap�s o registro dos produtos na Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). Tutelado pelo Planalto, o ministro da Sa�de ainda tem ignorado a Coronavac ao falar sobre o plano para vacinar a popula��o.

Desafeto de Bolsonaro, o governador Doria deve participar da reuni�o por videoconfer�ncia. Nesta segunda-feira, 7, ele anunciou que a vacina��o em S�o Paulo come�a em 25 de janeiro, mesmo sem o Butant� ter apresentado todos os dados sobre a Coronavac. O plano do governo federal aponta mar�o como m�s do in�cio da vacina��o.

Horas mais tarde ao an�ncio de Doria, o presidente disse nas redes sociais que n�o faltaram recursos para vacinar toda a popula��o brasileira de gra�a. O minist�rio, por�m, ainda corre atr�s de insumos b�sicos para a imuniza��o, como seringas.

Al�m de Doria, outros governadores tem negociado compras pr�prias de vacina. O presidente do Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de (Conass), Carlos Lula, afirma que a cria��o de planos estaduais para vacina��o n�o � o ideal, mas torna-se inevit�vel por causa da demora do minist�rio em fechar um plano nacional de vacina��o, incorporar imunizantes e comprar seringas. A entidade pede que o minist�rio lidere e centralize este debate.

O governo Jair Bolsonaro aposta na vacina de Oxford. A Fiocruz trabalha para incorporar a tecnologia e produzir as pr�prias doses desse imunizante. Mas os pesquisadores respons�veis pelo estudo de Oxford j� reconheceram erros nos testes iniciais e a necessidade de ampliar ensaios cl�nicos para medir a efic�cia, o que deve atrasar o registro. Al�m disso, a pasta espera receber doses para 10% da popula��o brasileira por meio da Covax Facility, cons�rcio internacional liderado pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).

O minist�rio tamb�m tem feito reuni�es com outras farmac�uticas, como a Pfizer, mas n�o se comprometeu com a compra de novos imunizantes. A pasta e a Pfizer trataram nesta segunda-feira, 7, sobre pontos de um "memorando" n�o vinculante de interesse sobre a vacina. Um dos pontos de diverg�ncia entre as partes � o n�mero de doses ofertadas. O ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, chegou a afirmar ironicamente, nos bastidores, que as doses n�o serviriam para imunizar Bras�lia, que tem cerca de 3 milh�es de habitantes.


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