Ao responder sobre a Coronavac em reuni�o com governadores nesta ter�a-feira (8), o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, afirmou que h� uma tentativa de acelerar o processo de vacina��o, o que seria "justific�vel". Ele ponderou, contudo, que n�o se pode abrir m�o de efic�cia, seguran�a e responsabilidade. "Responderemos pelos nossos atos", disse.
O Minist�rio da Sa�de firmou memorandos de entendimento n�o vinculantes com o Instituto Butantan, que desenvolve a Coronavac em parceria com a farmac�utica chinesa Sinovac, e com a Pfizer. "Mesmo sendo memorando n�o vinculante, aguardamos o processo de estudo e registro junto � Anvisa para demandar quanto tem, quanto v�o produzir, quanto vai precisar no momento", apontou o general do Ex�rcito.
Ele respondia a pergunta do governador do Maranh�o, Fl�vio Dino (PCdoB), sobre se a inten��o de compra do minist�rio em rela��o � Coronavac estava mantida. Nesta segunda, 7, o gestor maranhense anunciou ter entrado com a��o no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de que estados possam adquirir diretamente vacinas contra o coronav�rus autorizadas por ag�ncias sanit�rias dos Estados Unidos, Uni�o Europeia, Jap�o e China.
Na verdade, a possibilidade j� est� prevista em lei aprovada em maio pelo Congresso, que concede autoriza��o excepcional e tempor�ria para importa��o e distribui��o de medicamentos essenciais no combate � pandemia que sejam registrados em uma dessas quatro autoridades estrangeiras.
Pazuello ressaltou que o Butantan j� � parceiro do Minist�rio da Sa�de em outras vacinas, mas lembrou aos governadores que as fases 1 e 2 de testes da Coronavac s�o "chinesas". "N�o � brasileira. Isso tudo precisa ser passado para a Anvisa de uma forma muito clara. A Anvisa est� na China avaliando as f�bricas da Sinovac", pontuou. "As coisas est�o acontecendo. Quando tivermos imunizantes registrados, vamos avaliar a demanda e levar ao Pal�cio, aos �rg�os", completou.
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