O secret�rio executivo de Sa�de de S�o Paulo, Eduardo Ribeiro, avaliou nesta sexta-feira (11) que o maior gargalo atualmente na capacidade do Estado de enfrentar a pandemia de covid-19 � o esgotamento da for�a de trabalhadores da sa�de. Ele comparou essa situa��o � escassez de respiradores, leitos de UTI e outros equipamentos observada em todo o Pa�s no in�cio do surto.
Ribeiro tamb�m informou que a gest�o paulista manter� o custeio, ao valor de R$ 100 milh�es por m�s, de 2 mil leitos de UTI referenciados para o tratamento de pacientes do v�rus que, segundo ele, em nenhum momento, foram habilitados pelo Minist�rio da Sa�de, apesar de pedidos feitos nesse sentido.
"Isso significa que eles est�o funcionando at� hoje gra�as ao Estado de S�o Paulo e aos munic�pios", explicou o secret�rio executivo. "Garantimos que esses leitos, que poderiam ser em parte fechados, em parte destinados a outras doen�as, ser�o mantidos para a covid-19 ao custo de mais ou menos R$ 100 milh�es por m�s."
A expectativa, segundo Ribeiro, � de que o Minist�rio da Sa�de habilite os leitos de forma permanente e "cumpra seu papel interfederativo".
Segundo a assessoria de imprensa do governo paulista, essa medida permitir� que os leitos sigam custeados de acordo com o valor da di�ria de UTI definida pelo Minist�rio da Sa�de exclusivamente para atendimento aos pacientes com coronav�rus, de R$ 1,6 mil por dia.
A habilita��o abranger�, ainda segundo a assessoria, todas as regi�es, em servi�os de sa�de estaduais, municipais, universit�rios e conveniados ao SUS em Santas Casas e filantr�picos.
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