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Estado de Minas GERAL

Covid: alta de casos ap�s A��o de Gra�as nos EUA exp�e risco de festas no Brasil


15/12/2020 11:34

Os Estados Unidos t�m batido recordes de infec��es e mortes pela covid-19, semanas ap�s o feriado de A��o de Gra�as, em que milh�es de americanos se deslocaram pelo Pa�s e fizeram encontros familiares. De 3 a 10 de dezembro, foram registrados um total de 1,4 milh�o de novos casos e 15.966 �bitos. Especialistas alertam para o risco de o Brasil, que j� assiste a uma nova piora da pandemia, repetir esse cen�rio de explos�o de doentes ap�s as festas de Natal e ano-novo.

O n�mero m�dio de mortes por dia nesta semana ficou acima de 2 mil, ultrapassando a maior m�dia que havia sido notificada. Mais de 109 mil pessoas est�o atualmente hospitalizadas com covid-19 nos EUA. As hospitaliza��es pela covid nos EUA tamb�m registram recorde nacional na sexta-feira, 11, pelo quarto dia consecutivo, chegando a 68.516, conforme o Covid Tracking Project. O n�mero mais que dobrou em cinco semanas.

Segundo relat�rio de mobilidade do Google, em 26 de novembro, data do feriado, houve aumento de 23% no deslocamento entre resid�ncias americanas, em compara��o ao valor de refer�ncia utilizado (de 6 de janeiro a 3 de fevereiro de 2020). Durante o fim de semana de A��o de Gra�as, a Administra��o de Seguran�a do Transporte (TSA - sigla em ingl�s) rastreou 1,18 milh�o de passageiros de companhias a�reas no domingo, o maior desde meados de mar�o.

Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doen�as Infecciosas americano, previu a alta de hospitaliza��es logo no dia seguinte ao feriado, em fun��o dos deslocamentos. E ele alertou sobre os pr�ximos feriados e disse "que pela primeira vez em 30 anos n�o vai passar o Natal com as filhas", para evitar chance de cont�gio.

Na semana passada, circulou nas redes sociais de Rebecca Karb, de um hospital de Rhode Island. "Na noite passada, uma dos (muitos) pacientes com a covid-19 me contou que teve um grande jantar de A��es de Gra�as com a fam�lia - 22 pessoas. No dia seguinte, um parente testou positivo. Desde ent�o (segundo a paciente), TODOS desenvolveram sintomas, alguns deles severos", escreveu.

Para o pesquisador do Centro de Pesquisa Cl�nica e Epidemiol�gica do Hospital Universit�rio da USP, Marcio Bittencourt, o que se v� nos EUA � apenas o in�cio do pico do Dia de A��o e Gra�as, come�ando ap�s duas semanas, "mas os valores mais intensos devem se dar por volta de quatro semanas".

Ele ainda diz que "para n�s a consequ�ncia mais intensa de poss�veis grandes reuni�es devido ao Natal e Ano Novo deve chegar no final de janeiro ou mesmo no in�cio de fevereiro". Os reflexos vistos nos EUA, afirma, "devem ocorrer de forma parecida aqui no Brasil".

O diretor da Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas) bra�o da OMS para as Am�ricas, Marcos Espinal, recomendou que a popula��o evite deslocamentos. "Quem puder evitar de viajar nos feriados, que o fa�a. � muito melhor viver v�rios outros feriados do que ter problema neste", alertou.

Questionado sobre o uma poss�vel segunda onda nos pa�ses das Am�ricas, Espinal citou o Brasil como exemplo em que os n�meros est�o crescendo nas �ltimas semanas: "Como vimos na Europa, em que pa�ses passam por uma segunda onda, tamb�m estamos vendo em pa�ses das Am�rica Latina um aumento de casos, sinais de uma segunda onda. Entre eles o Brasil, que j� est� reportando mais de 50 mil casos, quando h� um m�s reportava em torno de 20 mil. N�o se deve baixar a guarda. A popula��o tem de fazer a sua parte", afirmou. (Com ag�ncias internacionais).


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