O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta tarde que dar� "sinal verde" para a compra de qualquer vacina contra a covid-19, inclusive a Coronavac, que for aprovada pela Anvisa. Em entrevista ao jornalista Jos� Luiz Datena, da Band TV, o chefe do Executivo refor�ou que n�o tomar� a vacina. Ele sugeriu, sem indicar fontes ou dados, que quem tomar o imunizante pode ser infectado de novo se n�o repetir a vacina dentro de tr�s ou quatro anos.
"Seja qual for (a vacina), passou pela Anvisa eu sou sinal verde para o Minist�rio da Sa�de comprar e botar em pr�tica", disse ao ser indagado se compraria a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e a chinesa Sinovac. Ele defendeu a n�o obrigatoriedade do imunizante. "Voc� tomando a vacina daqui tr�s, quatro anos voc� vai ter que tom�-la de novo, caso contr�rio vai ser infectado", disse.
"Nunca fugi da verdade, eu digo: eu n�o vou tomar a vacina e ponto final. Se algu�m acha que a minha vida est� em risco o problema � meu e ponto final", disse. Apesar disso, Bolsonaro afirmou que n�o � contra o imunizante e voltou a defender a tratamento preventivo da doen�a, com medicamentos sem efic�cia comprovada, como a hidroxicloroquina. "Eu Jair Bolsonaro n�o sou contra a vacina, mas sou plenamente favor�vel a esse tratamento preventivo que n�s temos no Brasil", disse.
Bolsonaro citou que, no seu entender, o Brasil j� quase atingiu a imunidade de rebanho. Ele atribui a recente alta de casos e mortes pela covid-19 a um relaxamento p�s-elei��es. "Ou seja, daqui para frente � o final da pandemia. Os n�meros subiram um pouco agora, sim subiram, at� porque durante o finalzinho da campanha o povo ficou bastante � vontade e quem estava em casa cansou de ficar em casa e foi para a rua."
O presidente voltou a repetir que economia e sa�de precisam andar "de m�os dadas". Ele fez ainda um apelo para governadores e prefeitos para que "n�o fechem tudo". "Se fizer outro lockdown, outro fechamento no Brasil, n�s em Bras�lia n�o vamos aguentar. O aux�lio emergencial quando era R$ 600 custava para todos os brasileiros o endividamento de quase R$ 50 bilh�es por m�s", disse.
GERAL