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Estado de Minas PANDEMIA

Brasil volta a registrar mil mortes pela COVID-19 em um dia

Pa�s registrou 1.054 mortes nas �ltimas 24 horas; n�mero n�o passava dos mil registros di�rios desde setembro


17/12/2020 20:19 - atualizado 17/12/2020 21:46

Especialistas esperam ainda uma expectativa de casos após as festas de fim de ano(foto: Reprodução/Agência Brasil)
Especialistas esperam ainda uma expectativa de casos ap�s as festas de fim de ano (foto: Reprodu��o/Ag�ncia Brasil)

 

O Brasil voltou a registrar nesta quinta-feira, 17, um total de 1.054 mortes pela COVID-19 em apenas 24 horas - o Pa�s n�o superava o patamar dos mil registros di�rios desde setembro. O avan�o de infectados, de interna��es e �bitos pelo novo coronav�rus ocorre no momento em que se multiplicam as cenas de ruas, lojas e praias lotadas e s� 1/3 da popula��o mant�m o isolamento social. Especialistas esperam ainda uma expectativa de casos ap�s as festas de fim de ano.

Pesou no balan�o de mortes desta quinta o represamento de dados de S�o Paulo ocorrido na quarta, 16, em que o Estado n�o computou dados na plataforma do Minist�rio da Sa�de - e registrou 399 �bitos de uma s� vez ontem. Mas, nos dois dias anteriores, o total de registros em um dia j� havia ficado acima de 900, segundo o cons�rcio de Estad�o, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, que coleta dados das secretarias de sa�de.

A alta tem sido puxada por regi�es do Sul, como Paran� e Santa Catarina, e do Sudeste, como o Rio, onde gestores veem os hospitais com UTIs perto do limite. A tend�ncia crescente de v�timas vai na contram�o do discurso do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a citar semana passada que est�vamos no "finalzinho" da pandemia.

J� os indicadores de isolamento s�o verificados diariamente pelo Monitor Estad�o/Inloco. Desde o in�cio da pandemia, a maior taxa m�dia de isolamento foi registrada em 22 de mar�o, quando foram adotadas as medidas mais r�gidas por governadores e prefeitos: 62,2% dos brasileiros estavam recolhidos em suas casas. Nove meses depois, s�o 35,8% -metade dos 70% apontados por especialistas como necess�rios para frear a transmiss�o do v�rus.

 

 


Nesta quinta-feira, 17, o Observat�rio Covid-19 BR, que re�ne pesquisadores, publicou nota afirmando que "h� uma clara e forte tend�ncia de crescimento de casos, interna��es e �bitos por COVID-19 em quase todo o pa�s, especialmente nos estados do Sul e Sudeste". Maria Rita Donal�sio, m�dica epidemiologista da Unicamp e membro do grupo, defende recuar o quanto antes as medidas de flexibiliza��o da quarentena.

"O aumento no n�mero de leitos � muito importante, mas n�o � suficiente porque n�o interfere na incid�ncia da doen�a e no n�mero de casos. � o caso de j� pensarmos no fechamento desses locais onde a dissemina��o � maior, como festas, bares, shows, aglomera��es nas praias, viagens etc.", observa. A pesquisadora aponta que Estados e munic�pios tamb�m precisam de uma a��o coordenada para aumentar as testagem. "N�o podemos esperar muito do governo federal", observa.

Dante Senra, cardiologista, e intensivista da USP, partilha da mesma ideia. "Toda essa situa��o � impulsionada por um discurso negacionista de quem deveria liderar a na��o", critica. Senra aponta ainda que, com a chegada do ver�o, Natal e r�veillon, o Brasil caminha para repetir em meados de janeiro o mesmo fen�meno que ocorreu nos Estados Unidos ap�s as celebra��es de A��o de Gra�as, em 26 de novembro. Ainda na quarta-feira, 16, o Pa�s bateu o recorde di�rio com mais de 240 mil casos e 3,5 mil mortes em apenas 24 horas. "As pessoas, a meu ver, se cansaram da pandemia e t�m uma ideia de ‘se n�o pegou at� agora, n�o pega mais’. O problema � que nos EUA eles j� come�am a vacinar nas pr�ximas semanas e n�s n�o temos perspectivas disso ainda."


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