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Estado de Minas GERAL

Em S�o Paulo, lojas tamb�m desrespeitam medidas previstas


27/12/2020 07:25

No segundo dia de endurecimento da quarentena em S�o Paulo, lojas e estabelecimentos comerciais reabriram normalmente, desrespeitando a fase vermelha do Plano S�o Paulo de combate � pandemia. Ontem, um dia ap�s o Natal, os flagrantes foram mais comuns na regi�o da Lapa, zona oeste, e em Santo Amaro, zona sul da cidade. Nesta fase de restri��o, no per�odo entre 25 e 27 de dezembro e 1 e 3 de janeiro, s� � permitido o funcionamento dos servi�os essenciais.

A Rua 12 de Outubro, na Lapa, zona oeste da cidade, viveu um s�bado de movimento intenso no com�rcio. Estabelecimentos que deveriam estar fechados ignoraram o decreto estadual e abriram as portas. Na loja de cal�ados Pontal, o movimento era alto. O gerente Marcelo Arena reconheceu a irregularidade, mas questionou o decreto estadual. "N�s precisamos trabalhar. Estamos correndo risco de multa, mas n�o temos op��o. Todos os funcion�rios s�o comissionados. Se a loja n�o abrir, eles n�o ganham. De que adianta uma fase vermelha de apenas um dia? O Natal, dia 25, e o domingo, dia 27, n�o contam para o com�rcio", diz o gerente de 54 anos. "As vendas de 2020 j� s�o 40% menores que as de 2019. Abrir a loja � uma necessidade", argumenta.

A abertura das lojas foi marcada por clima de tens�o e preocupa��o entre os lojistas. Havia medo de fiscaliza��o e multa. Por isso, algumas lojas abriram as portas apenas parcialmente. Os clientes tinham de se agachar para entrar, mas, l� dentro, a movimenta��o era grande, como na loja de roupas Eskala. Na maioria, funcion�rios ficavam do lado de fora, prontos para baixar as portas de vez. Era um jeito de burlar as restri��es estaduais.

O cen�rio foi semelhante no Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, na zona sul. Para minimizar o risco de multas e continuar funcionando, algumas lojas deixavam aberta apenas a entrada dos funcion�rios. Bastava que o cliente se aproximasse e perguntasse sobre o funcionamento para ser conduzido ao interior da loja. "Eu precisava comprar roupas para o final de ano. S� tinha o dia de hoje", justificou a empregada dom�stica Carla Rodrigues, de 35 anos, saindo de uma dessas portinhas.

Na regi�o central da cidade, o cen�rio foi diferente. Praticamente nenhuma loja abriu. Com fiscaliza��o ostensiva nos principais centros de com�rcio popular, como a Rua 25 de mar�o e a regi�o do Br�s, todas as lojas estavam fechadas. Ruas inteiras foram bloqueadas pela prefeitura. Mesmo assim, a movimenta��o foi grande.

Ao Estad�o, a Subprefeitura da Lapa informou que as equipes de fiscaliza��o estiveram na regi�o da Rua 12 de Outubro. Lojistas foram orientados quanto aos decretos municipais. Caso insistissem em manter as lojas abertas, eles seriam multados.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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