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Estado de Minas GERAL

No com�rcio popular, aglomera��o


29/12/2020 07:40

Depois de tr�s dias na fase vermelha do plano de combate � covid-19, os centros comerciais da cidade de S�o Paulo retomaram ontem suas atividades, com ruas cheias, lojas sem totem de �lcool em gel e muita gente com m�scara no queixo. Entre as desculpas de quem saiu de casa para enfrentar lugares como o Br�s e a regi�o da 25 de Mar�o, no centro de S�o Paulo, estava principalmente a necessidade de trocar presentes de Natal.

Ao redor do Largo da Conc�rdia, no Br�s, a segunda-feira parecia um dia normal de uma vida pr�-covid. Apesar de um movimento menor do que o visto durante a semana do Natal, as ruas da regi�o estavam bem movimentadas. "N�o estou me sentindo segura, mas precisava vir para comprar algumas coisas e trocar uns presentes", disse a cabeleireira Edijane Gomes, de 46 anos. "Achava que ap�s o Natal seria tranquilo, mas me enganei."

A ilus�o de que o p�s-Natal seria de mais tranquilidade n�o enganou apenas Edijane. A dona de casa Deise Alves Souza, 34 anos, tamb�m apostou em um Br�s vazio. "Cheguei cedo, no primeiro dia de abertura, pensei que n�o teria atropelo. Me enganei, troquei os presentes e j� estou indo embora."

Amiga de Deise, Priscila Fernandes, de 29 anos, disse ter decidido enfrentar o Br�s por um motivo inadi�vel. "Precisava comprar algumas coisas para o meu casamento. Eu caso esta semana e precisava vir aqui de qualquer jeito", revelou.

Assim como parte dos consumidores, lojistas tamb�m relaxaram nas medidas de prote��o. Na regi�o central, as lojas que gabaritam nos quesitos de controle de entrada dos clientes, medi��o de temperatura e oferta de �lcool em gel (ao menos de forma vis�vel) podem ser contadas nos dedos das m�os.

O mais comum � nenhum controle na entrada. Ter totens de �lcool em gel � uma pr�tica das lojas maiores (ou redes). Nas menores, eles n�o s�o encontrados ou est�o quebrados. A medi��o de temperatura tamb�m � raridade. Mas o que chama mais a aten��o s�o os "la�adores" - os profissionais que ficam nas portas das lojas anunciando ofertas e convencendo potenciais clientes a entrarem. Os "la�adores" continuam n�o usando m�scara porque, segundo eles, elas atrapalham o trabalho.

De acordo com atendentes de lojas que preferiram n�o se identificar, o movimento observado ontem era esperado - e n�o diferiu do registrado no mesmo per�odo em outros anos. Sobre os cuidados com a pandemia, a resposta mais comum citava o uso da m�scara e muita ora��o.

25 de Mar�o

Na regi�o da 25 de Mar�o, o cen�rio era parecido. O movimento nas lojas e ao redor dos ambulantes foi intenso. Rog�rio Silva, de 32 anos, deu "gra�as a Deus" pela retomada do movimento e dos neg�cios. "Rezo pela vacina, mas, enquanto ela n�o vem, preciso trabalhar." Para ele, a preocupa��o com a covid j� n�o � a mesma entre os ambulantes. "Quase n�o se vende mais �lcool em gel ou m�scara por aqui."
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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