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Estado de Minas GERAL

Anvisa diz que testes podem n�o detectar nova cepa do coronav�rus


01/01/2021 20:42

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) alertou nesta sexta-feira, dia 1� de janeiro, para a incapacidade de determinados testes detectarem uma variante do novo coronav�rus. Ela foi encontrada primeiro no Reino Unido e j� est� presente no Brasil, conforme dois casos reportados em S�o Paulo.

A Anvisa informou, por meio de nota t�cnica, que alguns tipos de ensaios podem n�o identificar essa nova cepa, mas que a maioria dos testes correntes no Pa�s usa m�todos com alvos m�ltiplos, capazes de identificar a muta��o, o que reduziria o impacto no diagn�stico.

Mais contagiosa, a muta��o do novo coronav�rus vem se espalhando rapidamente e se tornando dominante na Inglaterra. A variante vem sendo chamada de SARS-CoV-2 VUI 202012/01 (variante sob investiga��o ano 2020, m�s 12, variante 01) ou cepa B.1.1.7.

Conforme sequenciamento feito no Reino Unido, a nova cepa tem 14 muta��es, uma delas relacionada ao gene S do v�rus. Segundo a Anvisa, a nova cepa pode n�o ser detectada por ensaios que utilizam exclusivamente o gene S como alvo ou por testes desenvolvidos utilizando esse mesmo gene como refer�ncia.

"A variante VUI 202012/01 identificada em diferentes pa�ses apresenta muta��o que afeta o gene S, utilizado como alvo em diferentes ensaios diagn�sticos, o que pode levar � incapacidade de detec��o do v�rus se este for o �nico alvo ou refer�ncia do modelo diagn�stico", adverte a ag�ncia.

Na nota, os t�cnicos da Anvisa ressaltam que existem no Pa�s diversos produtos seguros e eficazes para diagn�stico da cepa variante. A ag�ncia recomendou que os laborat�rios adotem medidas que favorecem o diagn�stico, "como a utiliza��o de produtos voltados a diferentes alvos virais".

"A maioria dos ensaios moleculares do tipo PCR regularizados no Brasil utilizam mais de um alvo, o que reduziria o impacto ao diagn�stico. Os laborat�rios devem estar atentos �s informa��es das instru��es de uso dos produtos comerciais e aqueles que utilizam metodologia in house tamb�m devem estar cientes deste potencial problema", alertou a Anvisa.

Conforme a nota da Anvisa, estudos preliminares j� indicaram que a variante do v�rus � mais transmiss�vel do que as anteriores, mas n�o existem ainda informa��es suficientes para determinar se � capaz de provocar quadros mais graves da covid-19, altera��es na resposta de anticorpos e na efic�cia da vacina.

A Anvisa destacou que s�o comuns muta��es gen�ticas em v�rus e que elas geralmente n�o provocam altera��es significativas, nem impactam na sua propaga��o.

"S�o necess�rias investiga��es laboratoriais complexas para compreender as implica��es", informou a ag�ncia.

Vacinas

A Anvisa tamb�m divulgou um quadro atualizado das vacinas em an�lise no Pa�s. Nenhuma das quatro (AstraZeneca/Fiocruz, Sinovac/Butantan, Pfizer e Janssen) teve ainda pedido de uso emergencial ou de registro submetido � ag�ncia.

Segundo a Anvisa, a vacina de origem russa Sputnik V n�o consta no quadro porque o pedido de anu�ncia do estudo ainda est� em an�lise.

"N�o consideramos ainda como uma vacina em teste no Brasil. Assim que a ag�ncia concluir a an�lise do pedido de estudo, poder� ser inclu�da e todos poder�o acompanhar o andamento", destacou a assessoria de comunica��o do �rg�o.


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