Depois do fracasso na primeira tentativa de compra de seringas e agulhas para as campanhas de vacina��o contra covid-19 e sarampo, o Minist�rio da Sa�de fez uma requisi��o de estoques excedentes destes produtos na ind�stria nacional. A expectativa � garantir a entrega de 30 milh�es de unidades em janeiro.
O minist�rio s� conseguiu lances v�lidos para 7,9 milh�es das 331 milh�es de seringas e agulhas procuradas por meio de preg�o eletr�nico, no �ltimo dia 29, como revelou o Estad�o. A pasta afirma que, al�m da requisi��o emergencial, tamb�m ir� abrir novo edital de compra destes produtos.
"Representantes do Minist�rio da Sa�de realizaram uma requisi��o administrativa, na forma da lei, de estoques excedentes junto aos fabricantes das seringas e agulhas, representados pela Abimo (Associa��o Brasileira da Ind�stria de Artigos e Equipamentos M�dicos, Odontol�gicos, Hospitalares e de Laborat�rios). Isso, enquanto n�o se concluiu o processo licitat�rio normal, que ser� realizado o mais breve poss�vel. Essa requisi��o visa a atender �s necessidades mais prementes para iniciar o Plano Nacional de Operacionaliza��o da Vacina��o Contra a Covid-19", disse o Minist�rio da Sa�de em nota.
Al�m da requisi��o dos estoques, o governo federal tamb�m restringiu a exporta��o dos produtos e deve retirar impostos para a importa��o.
Em perfis institucionais nas redes sociais, o minist�rio chamou de "fake news" not�cias sobre o desempenho do governo na busca por seringas. A ind�stria nacional de produtos hospitalares alerta o minist�rio desde julho sobre a necessidade de planejar a compra desses insumos.
O minist�rio ainda aumentou a aposta na compra de agulhas e seringas por meio da Organiza��o Pan-Americana de Sa�de. A ideia agora � ampliar de 40 milh�es para 190 milh�es de unidades compradas por meio da entidade.
Sem detalhar, o minist�rio afirma que Estados e munic�pios t�m estoque suficiente para come�ar a campanha de vacina��o. A compra destes insumos costuma ser feita por secretarias locais, mas o minist�rio centralizou a aquisi��o agora devido ao aumento da demanda pela pandemia.
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