
Dados mais recentes da Secretaria de Seguran�a P�blica do DF (SSP-DF) indicam que, entre janeiro e julho de 2020, cinco trabalhadores dessa categoria foram v�timas de latroc�nio. At� a �ltima atualiza��o dessa reportagem, ningu�m havia sido preso.
O genro da v�tima, que preferiu n�o se identificar, narrou a situa��o e alertou os trabalhadores. “Queria pedir para a galera tomar cuidado com esses aplicativos. Quando deu 1h [ter�a-feira], meu sogro recebeu uma chamada pelo 99. Ele foi atender e os caras entraram no carro. N�o sei se ele reagiu ou n�o, mas eles deram um tiro na nuca do meu sogro, mataram ele e o colocaram dentro do porta-malas.”
Em entrevista ao Correio Braziliense, ele define o sogro como uma pessoa 'tranquila' e 'sossegada'. “Estava sempre disposto a ajudar, tratava a todos bem e era pai de fam�lia. Infelizmente, o perdemos para a criminalidade. Nunca teve desaven�as com ningu�m e trabalhava � noite e pela madrugada, pois achava mais tranquilo devido ao tr�nsito”, completou.
Em entrevista ao Correio Braziliense, ele define o sogro como uma pessoa 'tranquila' e 'sossegada'. “Estava sempre disposto a ajudar, tratava a todos bem e era pai de fam�lia. Infelizmente, o perdemos para a criminalidade. Nunca teve desaven�as com ningu�m e trabalhava � noite e pela madrugada, pois achava mais tranquilo devido ao tr�nsito”, completou.
Geraldo prestava servi�os havia cerca de dois anos para empresas de transporte por aplicativo. Como o motorista tinha o costume de sair para trabalhar durante a madrugada, a fam�lia n�o estranhou. O genro conta que a v�tima entrou no WhatsApp pela �ltima vez por volta da 1h30 de ter�a-feira (12/1). “N�o conseguimos mais contato. Acreditamos que esse tenha sido o hor�rio que os bandidos o abordaram”, disse.
Investiga��o
A pol�cia colhe informa��es para descobrir se Geraldo foi assassinado ainda no DF ou em Valpara�so (GO), o que definir� se o caso ficar� a cargo da 33ª Delegacia de Pol�cia (Santa Maria) ou da delegacia do munic�pio goiano. Como consta na ocorr�ncia, com Geraldo no carro, os criminosos dirigiram at� Valpara�so 2, � procura de um rival, identificado como Dyego de Fran�a, 31. Ap�s localizarem o rapaz, os suspeitos o colocaram � for�a no carro e o levaram at� a Quadra 37, Anhanguera B. L�, o balearam diversas vezes, fugindo em seguida.
Horas depois, tr�s pessoas passaram pelo local e avistaram o carro abandonado. Ao aproximarem-se do ve�culo, o trio constatou que havia um homem sangrando no banco interior do autom�vel. Sem ainda saber que o corpo do motorista de app estava no porta-malas, as testemunhas levaram o rapaz, com o carro de Geraldo Gontijo, at� o Centro de Atendimento Integrado � Sa�de (Cais) de Valpara�so, mas, segundo relataram � pol�cia, n�o havia cirurgi�es dispon�veis e, por isso, seguiram at� o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O estado de sa�de do rapaz n�o foi divulgado.
Somente no HRSM, os socorristas do hospital perceberam que havia outro corpo dentro do porta-malas, mas inconsciente e sem sinais vitais. Policiais militares, ent�o, conduziram as testemunhas e o ve�culo at� Centro Integrado de Opera��es de Seguran�a (Ciops) de Valpara�so, mas, chegando l�, foram orientados que o caso era atribui��o do DF e seguiram at� a 20ª DP (Gama). Contudo, o caso foi transferido � 33ª DP, onde est� sendo investigado como homic�dio em apura��o e localiza��o ou remo��o de cad�ver. No entanto, a tipifica��o pode mudar no decorrer das dilig�ncias policiais.
Medidas
Procurada pelo Correio Braziliense, a 99 lamentou a morte de Geraldo e diz apurar o caso para saber se o crime ocorreu durante corrida pelo aplicativo. “Nos solidarizamos com a dor dos familiares e estamos buscando contato com eles para oferecer o suporte necess�rio. A plataforma se coloca � disposi��o da pol�cia para compartilhar informa��es que possam ajudar a esclarecer os fatos e a punir os respons�veis”, garantiu a empresa.
Questionada pela reportagem sobre as medidas adotadas para combater crimes desse tipo, a 99 afirmou que investe “continuamente em seguran�a antes, durante e depois das corridas”. Esclareceu, ainda, que, como formas de preven��o antes das chamadas, “a companhia mostra aos motoristas informa��es sobre o destino final, a nota do passageiro e se ele � frequente, al�m de exigir que todos os passageiros incluam CPF ou cart�o de cr�dito”.